domingo, 31 de outubro de 2010

Amanhã vai ser outro dia...

O que mais me chamou atenção nestes 70 dias que estou fora do meu país foram as discussões sobre as eleições presidenciais no Brasil.
Tudo unicamente através do facebook.
Aliás, ferramenta esta que fez da rede social um veículo de discussão fantástico e extremamente aproximador.
Assunto pra outra crônica, tá?
Voltemos `as eleições. 
Infelizmente, acompanhei de longe a disputa entre Serra x Dilma.
Lembrando do primeiro turno com uma Marina da Silva bastante representativa.
Fiquei orgulhosa da minha geração.
Pois, mesmo nunca tendo sido uma jovem politizada, apesar de politicamente correta, o que diz respeito ao Brasil sempre disse respeito a mim.
Li piadas.
Li bobagens.
Apelos.
Correntes
E a conquista de um segundo turno difícil.
Na verdade, nunca me posicionei sobre nenhum dos candidatos.
Como poderia?
Já fui contra os dois.
E distante buscar posicionamento não é nada confiável.
Mas me orgulhei.
Orgulhei-me da participação das pessoas que estão a minha volta.
Pessoas com as quais convivo.
Todas expressando-se com vêemencia.
Algumas trabalhando para política e muitas fazendo campanha com fervor para seu candidato.
Não me abstive de buscar uma posição.
Mas me posicionei pelas pessoas nas quais acredito.
Minha mãe, meu irmão, minhas grandes e esclarecidas amigas.
Um antigo colega de escola.
Um amigo de festas.
A mãe de um primo que não vejo há anos.
Foi através deles que minha voz se fez ouvir.
Eles foram meu porta-voz.
Porque a distância é um tanto limitadora.
Sim, é.
E lendo seus comentários eu entendia o que acontecia.
E hoje, foi o dia da eleição.
Presidente eleita.
Considero que fiz parte do processo.
Acompanhei longe, cada segundo do dia 31 de outubro de 2010.
E DiLMA VEZ POR TODAS, confesso que ser brasileira é também sofrer junto. 
Deus nos abençoe e a ela também. 

Comer, rezar e amar...

Se tem uma coisa gostosa de fazer aqui em NY é não fazer nada.
Sair sem planos e andar por aí.
No meio do caminho, então, resolver o que fazer durante uma tarde de domingo.
Um cineminha.
Que tal?
Delícia. O inglês agradece e ainda em troca você come aquele balde de pipoca delicioso, sem culpa.
AMC Loews 34th Street 14
Fui assistir Each, Pray, Love.
Li o livro e amei.
Mas o filme.... Bom, segue minha opinião.
Minha opinião, ok?
A personagem e narradora, ELIZABETH GILBERT, uma típica mulher americana, moderna, bem-educada e ambiciosa.
Inconformada com seu casamento infeliz pede divórcio e questionando sobre o tempo que passou triste, entra numa crise depressiva ao mesmo tempo em que se envolve com um garoto 10 anos mais novo.
Que fique claro que não é nítido como, em menos de alguns minutos, vão morar juntos e se separar em tão poucos "takes".
Confuso.
Muito.
Por tratar-se de um relato da autora sobre o ano que passou viajando em busca de novas experiências, esperamos que os acontecimentos sejam retratados com alguma riqueza de detalhes, ok?

Principalmente a sua passagem pela India.
Nada disso.
As cenas são corridas e cortadas sem explicação.
Somos transportados de um lado pro outro como se tivéssemos obrigação de ter lido o livro antes da sessão começar.
Atuação mediana de Julia Roberts.
Mediana mesmo.
Sei lá.
Ela está com uma boca esquisita.
Sem o frescor que a personagem requer.
Sem carisma.
De vez em quando umas gargalhadas soltas que cabiam há 10 anos em "Uma linda mulher"
Só quem leu o livro pode entender o verdadeiro perfil de Liz Gilbert. 
As cenas estão soltas.
E cenas que deveriam acontecer, nem ao menos foram rodadas.
E, pra finalizar, Javier Bardem, no papel do brasileiro Felipe, lança ao vento, frases soltas em um português desconfiável. 
Sem falar que, a química entre o casal é estranha e nada convincente.
Uma pena.
O que salva o filme encontra-se no último minuto do segundo tempo.
A trilha sonora.
Canção entoada na voz de Bebel e João Giberto.
"Eh melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe..."
Voltei pra casa com a música na cabeça. 
Isso me trouxe paz e boas lembranças do meu país.
A música e a pipoca, diga-se de passagem, foram acolhedores neste domingo.
Simple day. 

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Só passando pra entender....



Depois que minha roomate foi embora, mudei junto com minhas três malinhas, pra a casa de Ana Paula, uma amiga brasileira que conheci aqui no aniversário do Luciano Huck.
A Ana é daquelas pessoas adoráveis. De riso fácil e coração de mãe.
Acolhedora.
Uma festeira de marca maior.
Conhece os melhores lugares de Nova York.
Impressionante.
A minha sorte é que ela está trabalhando muito e sem tempo pra gastar nas baladas, o que me deixa mais quietinha e disposta a curtir o dia e os estudos.
Porque quem me conhece sabe que festa é comigo mesmo....Ou era?
Bom, isso é assunto pra outra história.
Então.... o lugar onde Ana mora é a duas quadras do World Trade Center.
Como diz meu irmão: "Ainda bem que você chegou aí com nove anos de atraso."
Ainda bem.
Todos os dias, impreterivelmente, tenho passado por lá.
Confesso que a sensação não é das mais agradáveis.
Não porque acho que a qualquer momento um avião virá chocar-se contra algum edifício.
Longe de mim!!!!
Mas a sensação ao passar pelos arredores é bastante incômoda.
As pessoas fingem que tudo voltou a normal, mas não voltou.
A confusão ainda existe.
O tumulto ainda é real, constante e visível.
O congestionamento por causa das obras é absurdo. 
E olha que isso já dura anos e, pelo que soube, vai continuar por mais alguns milhares de dias.
Bem, o que me parece, repito, o que me PARECE, é que nas duas torres o que foi sacrificado não foi a economia do país ou o andamento das bolsas de valores.
Não era a riqueza financeira simplesmente que estava lá.
Talvez nem fosse isso.
Maybe.
Mas a riqueza étnica.
O mundo estava nesse espaço verticalmente cosmopolita.
Foi isso que chocou.
Lembro que neste dia, senão me engano, uma quarta-feira, estava em casa assistindo tv no Brasil.
Depois do que vi não consegui sair a noite pra um aniversário.
Congelei.
Eu e milhões.... milhares.
Luto universal.
Interessante. Todo mundo lembra onde estava no dia dessa tragédia.
Pode perguntar.
Ela vai te dizer com minúncias de detalhes.
Em relação aos americanos, tivemos dó.
Eles sangraram.
Participamos do desespero. Do esforço em tentar salvar o mundo que estava desabando no dia onze de setembro de 2001.
E hoje o que percebo é que a grande lição pra todos têm sido aprender a conviver com essa dor diariamente e seguir em frente sem parar o passo.
O que obviamente não tem sido fácil.
Por isso eu insisto no ditado: Quem não cresce na dor, não cresce nunca.
 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Só uma mulher pode entender!!!!!



Hoje foi o dia da coragem.
Saí sem rumo.
Vesti um short jeans, uma camisa branca, um casaquinho na bolsa e fui....
Simplesmente fui.
O dia estava delicioso e atemperatura 70o, o que nessa época é considerado um milagre.
Meus compromissos começariam apenas a partir das 15 horas, então, tinha 5 horas para desbravar, descobrir novidades, provar coisas novas.
Optei pelo simples.
Andei, andei, andei até encontrar.... um salão de belezaaaaaaa.
Mais forte que eu.
Como um ímã de geladeira, entrei.
Não tinha noção do que queria.
Aliás tinha.
Queria tudo.
Pé, mão, sobrancelha, massagem, balayage, corte, fofoca e se tivesse grávida até o parto faria lá.
Mas do jeito que sou comedida com meu dindin, fui na necessidade mór.
"Could you cut my hair?" perguntei para recepcionista
Nem era isso que eu queria na verdade, mas a frase saiu.
Pluft!
Desejava apenas uma escovinha básica, com uma lavagem especial.
Afinal em setenta dias, precisava de mãos profissionais pra dar um trato nesse cabelinho de boneca que insiste em não crescer.
"Sure", respondeu a jamaicana simpática.
Sentei e me entreguei.
Foi como uma experiência mística e divina.
Parecia que estava tendo um encontro com um ser de outro mundo.
A mulher lavou, secou, puxou, esticou e eu nem olhei pro espelho.
Estava totalmente em outro planeta. 
Órion, pode ser?
Ela perguntava se eu queria o corte assim, assado e eu só no: "yes, yes" sem entender NECAS.
Se estivesse dizendo que ia me transformar na Lady Gaga, eu estava assinando embaixo
Eis que tirou a capinha dos meus ombros, limpou minha blusa com os restos mortais dos meus fios e então abri os olhos.
Naquele momento, nada mais me surpreenderia.
A sensação de ter estado num salão de beleza depois de setenta dias superava qualquer coisa.
Olhei e ..........adorei.
Só uma mulher sabe o que senti.
Só uma mulher.
Mais viva do que nunca e de cabelo cortadinho, pra finalizar com chave de ouro,  sai de lá segui contente pra tomar meu café, meu ICE COFFEE geladiiinho!
Beijos


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Olha o trem aí, gente...



Viciei, gente.
V-I-C-I-E-I.
Pronto, falei.
Agora tudo que acontece quero contar pra vocês.
Não sei se sabem, mas eu adoro andar de metrô. Talvez porque além de não ter paciência, não gosto de dirigir.
No Rio, então, se deixar, fico sentadinha horas no vagão. Eu e Marcella, minha amiga linda. Mas só se formos sentada. Em pé, vamos igual a duas velhinhas cri-cris.
Pois então, cheguei em NY e tratei de comprar logo o PASS UNLIMITED. Uso o metrô quanto quiser por mês e pago só $89 dólares. Mas comprei na felicidade. Crente que o metrô da cidade mais cosmopolita do mundo era o máximo.
Já no primeiro dia fui super bem recebida. Um tenebroso e gigantesco rato cinza me aguardava no meio da escada enquanto eu apressada virava os olhinhos pensando em desmaiar.
Pânico.
Mas mesmo não sendo exemplo de limpeza é um transporte que funciona.
Porém o que a gente vivencia lá dentro são situações absolutamente únicas.
Um mundo de escadas para subir e para descer sempre te aguarda testando seu fôlego e humor diariamente.
Na espera entre um trem e outro você encontra crianças, jovens, senhores, senhorinhas, empresários, hippies, office boys, turistas e .....eu.
Hoje por exemplo, indo resolver problemas burocráticos peguei um metrô na Fullton street até a 34th que leva uns 20 minutos, aproximadamente sete estações de distância.
Ao meu lado em pé, uma jovem senhora de 43 anos, de Boston estava em NY a passeio, visitando uma prima com seus 5 filhos.
Exatamente CINCO filhos.
Claro que sei disso tudo porque perguntei. 
Tirei até foto.
Todos dentro do metrô. 
Quase um time de futebol de salão.
As crianças inquietas, correndo, pulando, sorrindo e a mãe na mais pura calma de Deus ainda levava no carrinho o mais novinho de 6 meses que roncava num sono absurdamente delicioso.
Não parece loucura isso?
Imaginam algo assim no Brasil?
Na Bahia, impossível. 
Metrô virou chacota.
Depois entraram dois menininhos vendendo doces.
No caso daqui M&M.
Pararm diante dos passageiros e começaram o discursso com a voz bem infantil e aguda, em inglês, claro:
"Ladies and gentlemans, eu podia estar na rua, mas quero estudar.
Para isso preciso ajudar minha família com dinheiro.
Comprem essas balas para que eu possa voltar pra escola"
Me senti em casa.
Então, o mundo termina ou não sendo igual no final das contas?
A vida é assim e vamos aprendendo a viver observando os outros e suas superações.
E você, se nunca andou de metrô, tente um dia, vai adorar.
I'm sure!!!!
Fico por aqui.
Beijocas e nos vemos na próxima parada
Syl

Japonesa, japonesa...



Sabe quando mãe diz: "Não fica falando muito bem de uma coisa, senão ela desanda"?
Sabedoria maternal pura.
Pois bastou eu colocar o pessoal dos olhinhos puxados lá em cima no texto sobre estudos, pra danada da mulher da lavanderia me aprontar uma.
Bom, tudo começou quando decidi inventar de botar meu único jogo de cama pra lavar.
A lavanderia é daquelas que passa, seca, lava, engoma e entrega no mesmo dia, sabe?
Aliás, se tem uma coisa que os asiáticos dominam aqui em Nova York são as lavanderias e os salões de beleza conhecidos como "Nails Spa".
Melhor dizendo, são especialistas em fazer pé e mão. Manicures e pedicures.
Só não me peça pra entender como com aquele tamanho de par de olhos elas conseguem não arrancar metade do seu dedo?
Nem me arrisco.
Sou doida?
Mas voltando ao assunto lavanderia, lá fui eu levar meu jogo de cama. Faceira e serelepe.  
Como disse, meu único jogo de cama pro frio que está se aproximando.
Então, combinei com a japonesinha que ela me devolveria minhas roupinhas até as cinco da tarde.
Só que saquei que tinhamos um problema. Problema de comunicação.
Primeiro, que é difícil conversar direito com os asiáticos. A acentuação deles é diferente e no meio da conversa riem muito e dialogam entre si. 


Segundo, que durante uma conversa, tudo que falamos, eles repetem a última palavra no final.........final.
Mas como tudo estava pago. Endereço escrito. Tudo dentro dos conformes. Fui embora. 
Fiz o que tinha que fazer na rua e voltei pra casa pra esperar "Dona sushi".
Eis que passa cinco, seis, seis e meia, sete.
Olhei pela janela e já começava a escurecer.
Sete e meia, oito.
Lá vou eu pro telefone.
Procuro o cartão da danada da "Só Sei Que Me Fufu" e nada de achar.
Resultado:
Deu nove, dez, dez e meia.
O sono querendo chegar.
O frio mais ainda.
Eu nervosa.
Fechei as janelas.
Forrei a cama com umas echarpes grandes, umas toalhas.
Dei uns espirros.
E terminei pegando no sono com a cara no colchão e no travesseiro desforrado porque a danada da japonesa não apareceu.
No outro dia, com olheiras até o pé, fui lá.
Mirei na direção da danadinha e:  
-Dona "Sushi", você abra esse olho. Apronte mais uma dessas comigo que lhe faço comer besouro.
Ela riu.
-...besouro
-Passa já pra cá meus lençóis.
-Lençóis....
Então pegou o ticket das minhas mãos e virou como uma pluma rumo ao balcão.
-Here- disse ela com seu risinho agudo no final.
A danada da japonesa feliz, sem uma ruga no rosto.
Vivendo bem GRANDE MAÇã e ganhando seu dinheirinho sem se estressar.
Agora me digam, quem saiu perdendo? 
A boba aqui, né?
Beijos com gostinho de shoyu pra vocês
E Até breve
Syl


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Metamorfose nova yorkina



O que me encanta nessa cidade é o fato de você poder ser quem você realmente é.
Ou não.
Quem sabe, o que você talvez gostaria de ser mas não é porque onde você está vários determinantes te impedem de ser.
"Ai meu Deus, Sylvinha tá viajando com esse negócio de escrever blog"
"Tô" não, vá por mim.
Deixe eu destrinchar as frases acima pra ver se consigo me fazer entender melhor. 
Aqui as pessoas não estão nem um pouco preocupada se sua roupa está amassada, se seu cabelo está com cinco dedos de raiz por fazer ou se você decidiu na hora do descanso tomar um sol no meio da praça sem aquele sapato apertado que te mata de dor.
Dane-se quem você é, de onde vem e o que faz da vida.
O que importa é que você assuma sua postura e mantenha ela até chegar em casa.
Particularmente, acho isso maravilhoso porque aqui aderi a isso facilmente.
No desenrolar do dia me transformo em vários personagens.
Começo a manhã como uma turistinha comportada louca pra conhecer museus e termino o dia como um cabide de roupas cheia de objetos nas mãos.
Porque?
Fácil, caro Sherlock. 
Enquanto as horas vão passando e o tempo vai mudando, meu comportamento vai mudando junto.
Se o tempo fecha um pouco e um vento frio bate no rosto, tiro uma echarpe e já protejo meu pescocinho.
Caso a temperatura insista em diminuir, saco da bolsa, um boné, e umas luvinhas para a aquecer.
Junto a isso, um cafezinho que aqui é servido num big copo que já toma conta de toda minha mão.
E se esfria mais ainda, não tem jeito, surge aquele casaco descombinado que me  transforma numa legitima nova yorquina.
Até eu acredito ter nascido aqui.
Juro.
Meu inglês fica fluente por osmose.
Mas se o contrário acontece, vou me despindo.
Arregaço as mangas.
Prendo os cabelos e as logas madeixas, que não é o meu caso, pois longas madeixas nunca tive.
E por fim, enfio o casaco na bolsa, que vira quase uma sacola de praia.
Isso sem contar a garrafinha geladinha de água na mão.
Nova York te aceita assim.
Como você é e como você quer ser.
Mesmo porque, ninguém vai pra casa pra trocar de roupa.
Todos se reiventam.
Por isso, segue um conselho:
Abra mão de antigos rótulos e use aquela boina ou aquela camiseta com brilho que você adora e nunca teve coragem de vestir.
A vida é uma só e os brechós adoram novos clientes.
Que tal visitar um ao invés de seguir eternamente moda?
Estar na moda é ter personalidade.
Take your time and be happy!!!!

Eu vou, eu vou, pra escola agora eu vou....

Nunca é tarde para aprender
Tomar a decisão de estudar um idioma fora do Brasil não foi fácil.
Estudar inglês em Nova York, menos ainda.
Uma cidade cosmopolita, inquieta, pioneira em tendências e costumes....Wow, desafio dos grandes.
Mas para uma pessoa curiosa como eu, idéia fascinante.
Inúmeros cursos existem na cidade, bons cursos, diga-se de passagem.
Mas sempre é bom tomar como referência pessoas que já vieram e já passaram pela experiência.
Foi através de troca de e-mails com amigos que cheguei até a Kaplan.
Uma grande rede de escolas com novas turmas iniciando todas as segundas-feiras.
Amazing!
No início, tomei um susto com a quantidade de asiáticos que estão buscando o inglês como segunda língua. 
E o mais interessante é que eles têm consciência das suas limitações junto a pronúncia das palavras e ficam aqui por, no mínimo, 6 meses.
São aplicadíssimos, amáveis e muito solidários.
As aulas por si só já valem pela quantidade de pessoas de diferentes nacionalidades que você conhece a todo momento.
Isso é fantástico porque todos se ajudam.
TEM QUE SER ASSIM.
Questão de inteligência ser paciente com seu colega, pois se a turma não aprende, o professor não avança e o tempo passa.
Time is money here.
São pessoas com objetivos diversos, ávidas por aprender esse idioma universal e indispensável para vida e pra profissão.
Afinal, até pra mexer num controle remoto, a gente tem que entender um pouco de inglês.
Estou errada?
Escolas, bons tempos que podem sempre voltar independente da idade que tenhamos.
Arrume sua mochila e cadernos a obra!
Deixe a insegurança e a preguiça de lado e comece a se programar.
No mínimo, um bom filme sem legenda você vai ficar orgulhoso em assistir.
Beijos
Syl

domingo, 24 de outubro de 2010

Quase 60 dias...



Próxima semana,  2 meses em Nova York.
Tanta coisa, que só aos pouquinhos vou conseguir retomar esses sessenta dias com vocês.
Precisei de muita coragem pra começar a escrever sobre essa experiência incrível que é viver na BIG APPLE.
Nova York é do tipo Love or Leave.
Ame ou Deixe-a.
Não dá pra ter meio termo.
Aqui não tem mais ou menos. 
Elas simplesmente SÃO, queira você ou não.
Cheguei que nem pinto no lixo.
Mostrava o siso pra quem quer que fosse.
Achei que um tapete vermelho seria estendido só pra mim.
Pense!
Achei que quando estivesse hiper bem vestida, os táxis parariam pra mim e que no rádio estaria tocando PRETTY WOMAN.
Uma Julia Roberts prestes a encontrar seu Richard Gere na escada do edifício.
Achei também que os neons da Broadway piscariam o tempo todo me convidando para assistir aos mega espetáculos na Time Square.
Nossa, como achei. 
Como achei..... errado. 
Não que o universo aqui não seja fascinante. 
Até demais
Mas nada, absolutamente nada acontece, se a gente não correr atrás.
Correr atrás dos táxis, principalmente.
Sobre a Broadway, os ingressos são disputados e é preciso paciência para conseguir um bom lugar, num bom dia e por um bom preço.
Em relação aos neons, sim, eles acendem. 
Acendem tanto que te cegam.
Então você esbarra em um argentino, que esbarra num espanhol, que tropeça num indiano que bate de frente com um judeu ortodoxo que por tabela se embola com um eslovaco, que derruba a barraquinha de uruguaio que vende capas para celulares. 
Emenos de um minuto, a ONU se faz presente num encontro desastroso e inesperado.
Tudo isso na 42nd street. onde tudo acontece. 
Onde THE MONEY THAT NEVER SLEEP.
Essa, por enquanto, é a NY que conheço, mas....
Como passaram-se 59 dias vou, aos pouquinhos, dividir essas experiências em doses homeopáticas para que possamos juntos nos divertir muito. 
Beijos
Syl 

New York - Empire State Of Mind - Slideshow

Welcome to New York!!!

Montada no meu cavalo.
Fui atrás de um sonho.
Sonho que me levaria ao mundo da imaginação.....
Lá fui eu.
Pobre de mim..
Planos. 
Visto estudante. 
Paga isso, paga aquilo. 
Puft!
Queda!
Dedo quebrado. 
PQP!!!
Corre pra recuperar!
O tempo urge. 
Fim de agosto. 
2010!
Agosto, a gosto de Deus. 
Taxi. Ipanema. Botafofogo. Tom Jobim.
Samba do avião Check in. Conversa em dia. Frio na barriga. Insonia. Falta de espaço. Desconforto. Fila. Imigração. New York. 
Minha primeira vez.
Larissa, Fortaleza!!!
Troca de contatos. 
Apartamento. 
Apêrtamento.
53rd and 7avenue.
BROADWAY!
E anda, anda, anda. 
Rent an apartment. 
Procura, procura, procura.
Brokers. Fee, fee, fee.
Cigarro?
$13 dólares.
Inacreditável!!!
Hamptons. 
Pólo. Network. 
Principe Harry!!!!
Introduce. 
A lot of place. 
Tim-tim. 
The city that never sleep?
Decepção. 
Pain. 
Show I-v-e-t-e. 
Fantástica. 
Saladas. 
Muita água. 
Haja fôlego. 
Mala pra lá, mala pra cá.
Take care with your hand, Sylvia. 
Take care and.......Wellcome to NEW YORK.