sábado, 27 de novembro de 2010

Só se tem na Bahia!


Eu saio de NY, uma cidade onde ninguém te olha nos olhos.
Pra vir para Salvador, uma cidade onde todo mundo mostra os dentes pra você, sem motivo.
É siso e sorriso pra tudo que é canto.
Agora me pedem pra que eu não fique perdida?
Comparações abaixo.
Entendam meu ponto de vista.
PONTOS de vista.
Nova York está para Salvador, assim como Berlim está para Fortaleza.
Opostos que não se atraem.
Nem adianta.
Ritmos de vida diferentes.
Energias diferentes
Aspirações diferentes.
Ambições diferentes.
Pra começar, Nova Yorkinos não quebram regras.
Amam segui-las.
Baianos detestam regras.
Aliás, pouco as conhecem.
Nova yorkinos sabem TODOS seu direitos.
Baianos só sabem seus deveres.
E ouvem que precisam lutar pelos seus direitos.
Mas quais são mesmo?
Nova Yorkinos convivem com a solidão de uma forma tranquila.
Capazes de ficar dias em silêncio.
Agora, tente deixar um baiano calado?
Impossível.
Nova yorquinos detestam aproximação.
Baianos, adoram.
Gostam de pegar.
De falar de perto.
De abraçar. Torcer junto. dar 2 beijinhos.
Tem mais.
Nova yorkinos não sabem lidar com atrasos.
Baianos nunca chegam na hora certa.
Pneu furou.
Carro quebrou.
Casa alagou.
Cachorro fugiu.
Não adianta.
Não há conexão.
Agora, vai me perguntar o que eu prefiro?
Prefiro o mundo.
Prefiro ser baiana e poder ver tudo isso.
Mas que o meu orgulho é ter nascido e sido criada aqui.......Ah, isso sem dúvidas.
Nova Yorkinos nem sabem onde fica a Bahia.
É melhor que não saibam mesmo.
Deixem a gente quietinho aqui.
Muita loucura pra cabeça e pra mente fértil dos baianos.
AXÉ!
Syl

Até quando essa vida....boa?

Ufa!
Agora tô me sentindo na Bahia.
Disposta.
Botar o sono em dia é uma dificuldade.
Estava ainda zumbi.
Olho meio aberto, meio fechado.
Foi então que comecei a me sentir em terra firme.
Quando?
Quando comecei a comer.
Fato.
Aniversário de uma amiga.
Feijoada.
Vamos lá.
Nada contra a feijoada carioca, mas o feijãozinho baiano...
Ui.
Wikipédia: guisado de feijão com carnes, normalmente acompanhado de farinha, arroz.
Junte a isso, cinco boas amigos.
Pimenta.
Saladinha
E um lindo dia de sábado.
Unte a mesa com copos calibrados de caipirinhas e por fim, um bom papo recheado de assuntos agradáveis.
Deixe a turma por 5 horas ao som agradável de música baiana de raiz.
Atenção: A temperatura deve estar no máximo 30 graus célsius com leve brisa soprando.
Alguns minutos depois da prosa e da digestão começar, chame por ele.
"Ô categoria".
Também conhecido mundialmente como garçon.
Peça que lhe traga a "bendita"
Também conhecida, nacionalmente, como "conta".
E ele vai lhe abrir um sorriso lindo com seus dentes enfileiradamente perfeitos.
E vai te dizer "baianamente":
"Oxe. Agorinha mesmo."
Ao final, como em todo processo democrático e nada machista, divida a conta por 8.
Mas não eram 6?
Sim, éramos.
No espaço de 5 horas chegaram mais 2 amigos, ora.
Afinal, estamos falando da Bahia.
Tudo certo
Eis que então uma amiga se espreguiça e diz:
Meu pai, comi demais, até quando isso?
E eu respondo:
Se deus permitir, até SEMPRE.
Até sempre, Mônica
Por hoje, é isso.
beijos
Syl

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tristeza sem fim....

Se teve uma coisa que me predispus a fazer aqui no blog, foi só escrever as coisas exaltando o lado bom delas.
Porque tudo, absolutamente tudo na vida tem dois lados.
Quando não, três.
Mas hoje, não dá gente.
Hoje preciso falar realmente sério.
Não tem como não tocar no assunto.
Cheguei há 2 dias e só o que ouço.
Só leio sobre.
Violência no Rio.
Dói.
Dói fisicamente.
Porque estava escrito.
Sabiamos que mais cedo ou mais tarde isso aconteceria.
Sabiamos.
O Rio está respondendo pelo BRASIL.
Sim, gente.
O preço do descaso dos que pouco fazem pelo país.
É um problema nacional.
É pra comover nacionalmente.
E agir
Não dá pra sentar e torcer contra o Rio.
"Bem feito pro Rio."
Não dá mais pra ser assim.
O Rio é nosso.
É lindo, é encantador, é maravilhoso.
Assim como nosso país inteiro.
Por isso dói.
Dói ver o que está acontecendo.
Não incentivo marchas, lutas, nada.
Apenas, que façamos nossa parte.
Aliás, façamos um pouquinho mais.
Vejamos com outros olhos.
O que estamos fazendo para que o Brasil país se torne um país melhor?
Não dá só pra falar:
VÁ ASSISTIR  TROPA DE ELITE.
Não dá.
Hoje chorei.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ah! Que bom você chegou....

Enfim, Brasil.
Não que a sensação seja melhor ou pior do que estar em terras americanas (do norte, claro).
Até pensei que fosse ser cena de cinema, mas.... Não consegui chorar.
Congelei.
Pensei em beijar o chão.
Piegassssss.
Não sou nem o Papa, nem pop.
Além do mais, como?
Não saltamos mais nas pistas.
Tem o tal do "finger" que nos deixa dentro do aeroporto.
Sensação diferente.
A primeira, de calor.
E que calor.
Energia.
Rola uma energia diferente no ar, sim.
Minha mãe rindo, minha vó agarrada em minha mãe como se ela tivesse 15 anos.
Proteção.
Muiiita proteção.
Comi ACARAJÉ.
CROCANTE.
Sabe o que eu fazia em terras nova yorkinas pra matar a vontade de acarajé?
Comia fallafel.
Bolinhos de vegetais fritos, típicos do Oriente Médio.
Fechava os olhos e imaginava um delicioso acarajé.
Sem vatapá, claro.
Outra diferença.
Dessa vez dos outros em relação a mim:
Não conseguia parar de dizer, Sorry, Thanks e OK.
Um horror, gente.
Um vício.
Essas palavrinhas, juro, têm vida própria..
"Essa mulher é gringa?
Que zorra de OQUEI é esse?"
Li o pensamento de todos:.
Branquela do olhar perdido..
Quarta estranheza do dia, ou melhor, da noite:
Vi estrelas.
Não tinha me dado conta de que, há 90 dias eu não via uma estrela no céu.
Sim, verdade.
As luzes de Ny impedem a gente de ver as estrelas.
Então fui tentar dormir.
Tentar.
Porque o acarajé, o oquei, a energia e as estrelas não me deixavam esquecer como amo minha Bahia.
Axé.
beijos
Syl

domingo, 21 de novembro de 2010

Pedacinhos de mim....



New York. Manhattan. Expensive. Dreams. Miss. Courage. Houdson River. Brooklin Bridge. Sara. Lane. Big brother. Cousin. Déa. Love. Melissa. Big Apple. Credit card. Signature. Streets. Avenues. Nivea. Ana Luiza. Gold Bar. Boom Boom. Bagatele. Empire State Building. 34th. 5th avenue. Neelam. Teacher. Learn. Teca. Busy. Scare. Pregnant. No elevators. Marina. Turkey hamburger. Delicious. Friendship. Apple juice. Sam. Lavo. Patron Coffee. Julio. Miami. Fifty third. Avenue. Fat Cat. Jazz. David. Mehanata. Brooklin. Royal Park Hotel. Double bad. Rafael. Recepcionist. Ice Coffee. Starbucks. Bags, bags, bags. Rue 57. Collective. Carol. New Jersey. OMG. Blogdapri. Meat Packing.Larissa. Kiss and Fly. Pastis. Olderigo. Bianca. Chase. Chloe. Kaplan. Oliva. Asiatic. Jina. Sunny. Mary Poppins. Billy Elliot. Tia Tânia. Adam's Family. New Yorker. Bryan. The food emporium. Thai food. Halloween. Beautiful cat. Ricky's. Park hotel. Century 21. Forever 21. Feel the smell. Refresh. Come over. Don't cry. Be strong. Call me. Honey. Broadway. Joe. Morgan Stanley. Museums. Sweetie. Central Park. John Lennon. Star. Sex and the City. Duane Read. Morrocanoil. Dr. Daniel Polastch. Sharry Wallach. Columbus Circle. Lincoln Center. Orquestra Sesi. Danilo. Maestro Antonio Carlos Martins. NYC Ballet. Pax. Subway. Map. Line A. Line 1. Red and blue. Skype. Nail. Right Hand. Finger. Fingers. Nervous sistem. Sea salt. Warm water. Pain. Swollen. Brand. Strenth. Hard. Stressed. Abigail. Rules. Homeless. Manana. Kabballah. Edoardo. Italy. 1 Oak. Renata. Philip. Manish. Fullton. Noni juice. Pasta. Cecco. Provocatur. Michael Kors. Champagne. Whole foods. Edamame. Ginger. Diana. Eneida. Labor day. Hallmark. Lelê. Ana Carolina. Brunch. Tribeca. Midtown West. Doctor Lee. Cafe Metro. Avocado. Soho. Jewish Museum. Paty. Deutsh bank. Chase. Ivete. Sá Marina. Youtube. Bebel Gilberto. Zélia Duncan. Madson Square Garden. Baket. Nicks. Na base do beijo. Network. Hamptons. Broker. Karen. Fee. Furnish. Put and put. Towels. Closed. Closet. Bob. Anthony. Owner. Landlord. Cash. Western Union. Itaú. Cash. Mice. Mouse. Rats. Credit. ID. Student Card. McDonalds. Angus. Mila. Fisioterapy. Shaná Tová. Yon Kippur. Daniel Sadigursky. Spot Pig. Mateus. 37th. Chelsea. Between. Introduce. Park and Madison. Drams. Deception. Old friends. Out. New Friends. In. Blog. Scape. Chicago. Laércio. Valéria. Incrível falível. Blog. Palm Beach. Califórnia. JFK. Delloite. Rosalva. Driver license. Layers and economists. Carbons. Happy hour. Ice crem. Boots. Leggins. Mônica. Renata. Fasshion Week. Natália. 63rd floor. Henrique. Queens. Chinatown. Little Italy. Brazilian day. Christmas. Macys. BBM. Cris. Magnolia's cup cakes. Ice tea. Salad. Bottle. Jú. Glass. Cup. Stand up. TMobile. Recharge. Low bat. Refound. Change. Money. Bill. Coins. Marcella. Manuela. Branca de Neve. Saran. Brush. Coffing. Bed. Bad. Nikky beach. Proibithion. Insurance. Emergence. TPS. Nobu. Godmother. Cry. Help. Emotions. New Yorker hotel. Tick Tock. Ofer. Karina. Shopping. Off. Sale. Gifts. Presents. Time. Frigideira em inglês. Sunrise. Gaby. Serafina. Fruits. Ok. Take care. Congratulations. Game over. Number of Confirmation. Tam. Alicia Keys. Two and a Half Men. Each pray and Love. Marilyn. Audrey. Madame Tussauds. Giselle. Madonna. Victorias Secret. Sephora. Dunkin Donuts. Pizza. Decac Coffee. Ana Paula. Rafael. Royal Park Hotel. Madison avenue. World Trade Center. Maoz. Sushi e Sashini. Wash and clean. 85. Cecilia. Ipod. Iphone. Ipad. Mac book. Flight. Chicago. Bahia. Jéssica. Sandra. Lorena. Priscilla. Loly. Dany. Laptop. Insonia. Dra. Rosana. MAC. Fruits. Water, water, water. Lines. Pacience. Garbige. See you soon. Lighter. Smoke. Frank Sinatra. ......and I'll be back.     

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Coma frutas, filha!!!



Mente fértil numa contagem regressiva?
IMPOSSiVEL.
A mala não fecha e o sono não vem.
Penso dia e noite em sobre o que escrever.
Mais dicas?
Tirei férias delas esses últimos dias.
Estou buscando a melhor dica pra conter lágrimas.
Sou eu que pergunto a vocês.
Como se faz pra tirar do coração um lugar que tomou conta dele por inteiro?
Me digam?
Uma cidade que reúne os melhores adjetivos e os defeitos mais visíveis e desconsertantes do mundo.
Certa vez, o lixo ficou na frente do meu apartamento 5 dias.
Juro.
Odiei NY por 5 dias.
E, um dia, ao voltar da escola, notei algo diferente.
Tinham passado e retirado todo lixo da rua.
Fiquei abalada.
Mudou minha percepção da rua.
Não é absurdo?
Pois isso é NY.
Como faz para deixar essa cidade?
Alguém pode me ajudar?
Cheguei aqui com mil listinhas.
Onde ir. 
O que comer
O que fazer
Que tipo de remédio usar e pra quê.
Tive tudo que não constava na lista.
E não fui a 1% dos lugares que estavam nelas.
Fiz questão de descobrir uma New York Off.
Diferente da NY que todos falam.
Queria construir a cidade na minha mente.
Descobri tanto.
E ratifiquei tantas coisas que minha mãe sempre falou.
Não sabia que um pedaço de melancia, mamão e melão seriam tão preciosos pra mim.
Nem que uma caminha arrumada e cheirosa valeria, muito mais do que uma noite de arromba na melhor boate da cidade.
E então, vocês podem me dizer como me livrar desse sentimento de saudade antecipada?
Uma saudade misturada com a felicidade em rever grandes amigos e a família, tesouro da minha vida.
Mas, sou eu agora que preciso do auxílio de vocês.
Vamos lá, galera.
Em que parte do coração vocês colocam a saudade?
Vou precisar saber urgente, pois a minha já está fazendo doer.... e muito.
Mil beijos
Saudosos, claro
Syl

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Caminha, aí vou eu....



O primeiro assunto que pensei em abordar quando criei o blog foi: como encontrar um lugar pra morar em NY.
Trata-se de algo tão complicado, que só hoje tive paciência pra sentar e escrever.
Pra vocês terem uma idéia, eu e Ana Tereza, minha ex-roomate e amiga de décadas, antes de nos mudarmos, ficamos meses procurando apartamento via internet e nada.
Queriamos um pequeno imóvel com dois quartos, cama de casal, banheiro, cozinha e uma pequena sala.
Normal.
Coisa simples.
Simples?
Vai pensando.
Não tinhamos noção da realidade de NY.
Decidi vir pra BIG APPLE e procurar "in loco" durante os 10 dias que antecediam o início das nossas aulas.
Achei que daria conta.
Que seria facinho.
Juro, não foram menos de 10 horas diárias desprendidas em função dessa incansável procura.
O problema é que a cidade não para.
Manhattan é uma ilha onde não cabe mais uma mosca.
Além disso, os grandes eventos ainda acontecem por aqui.
E, pra nosso desespero era: Fashion Week, Festival de cinema, Open de Tênis, Show de Ivete.
Não havia quem quisesse alugar seu imóvel por 3 meses.
Ou alugavam por 6 meses ou por semanas.
Corri a cidade de East a West.
Up a down.
Vi cada buraco, cada canto que vocês não acreditariam se contasse.
Até que, através do Craiglists, site onde você acha "de um tudo", encontrei um quarto e sala.
Liguei e marquei com uma corretora pra visitar o cantinho e já assinar o contrato.
Ao chegar lá, não é que a danada já tinha fechado com outro cliente que ofereceu mais?
Acorda, SYLVIAAAAAA.
Nova York, amore.
Chorei.
Enxuguei as lágrimas e achei outro apê, dessa vez um Studio.
Fui lá.
TOTALMENTE diferente da foto que estava na web.
Entrei, dei dois passos, acabou.
Um C-U-B-I-C-U-L-O
Enfim, nessa foram mais uns cinco imóveis que pegamos pela frente só quebrando a cara.
Tivemos o irmão de Teca que nos deu um big help enquanto procurávamos nosso apartamento definitivo.
Então, fica aqui a dica:
Moradia em Manhattan é muito cara e funciona da seguinte maneira: 
Corretores são chamados BROKERS e quem paga comissão deles somos nós, inquilinos.
A comissão chama-se FEE e equivale a um mês de aluguel. 
Ou seja, se o aluguel do apartamento for U$ 2.500, temos que pagar mais U$ 2.500 de comissão para o corretor "in cash".
Some a isso o Deposit Security, que também equivale ao valor de um mês.
O seguro, ao final do contrato, é devolvido.
O Fee, não.
Procure empresas de aluguéis se ficar por mais de 6 meses.
Se ficar menos, o Craiglists quebra o galho.
Apartamentos situados no Upper West são menos caros pois ficam mais longe do centro, porém não são tão seguros.
No mais, sempre negocie e nunca assine o contrato antes de ler.
Se estiver no Brasil e conhecer alguém em NY, peça que visite o imóvel antes de assinar.
Pois como diz aquele comercial de TV: "Imagem não é nadaaaaaa"
Fico por aqui, amores.
Beijos e bom sono numa cama bem macia e bem quentinha
Syl 
  

domingo, 14 de novembro de 2010

No rules to be friend!!!



Nova York é um terreno fértil para se plantar e colher idéias.
Nesses meses em que estou aqui, tudo que joguei ao vento voltou de forma criativa.
Uma loucura.
A mente não para aqui.
Se eu disser que algum dia consegui dormir 8 horas seguidas, estarei mentindo.
Mentira das boas.
A cidade é inquietante.
Instigante.
A Nivea Stelmann, que esteve aqui neste finde, me disse sabiamente.
"Syl, não consigo ficar um segundo no hotel. Vou sair pra andar por aí. Sei lá.... Bater perna. Respirar Nova York. Existem lugares que ainda não conheço, com certeza."
E ela estava certa.
Se você vier pra cá 30 vezes, vai conhecer 30 vezes lugares diferentes.
A cidade se reinventa.
Se refaz.
Quando cheguei aqui, confesso que me assustei um pouco com o jeito autista das pessoas.
Olham pro além, traçam suas retas e mandam ver.
Vão falando sozinhas?
Não, Sylvia.
Estão com um fone no ouvido falando no celular.
Estão olhando pro chão?
Não, Sylvia.
Estão mandando mensagens pelos seus Blackberrys ou IPhones.
O mundo está se comunicando com o mundo inteiro.
Mas está parando de se comunicar com quem está ao lado.
Estranho demais isso.
Talvez por esse motivo, tenha conversado tanto com donos de bancas de revistas, porteiros, atendentes de balcão...
Eles AINDA interagem.
Eles AINDA não têm Blackberrys ou IPhones.
AINDA NãO TêM
Tá um surto isso.
No mais, o inglês que aprendi conversando nas ruas foi enriquecedor.
Expontâneo, real, verdadeiro.
Aqui eles sabem do Brasil.
Gostam do Brasil.
Não me pediram pra sambar e nem perguntaram sobre carnaval.
Mas, continuam sem saber que Brasília é a capital do país.
De qualquer forma, segue uma quebra de protocolo:
Se vier a NY, faça amigos brasileiros, sim ( mas tente exercitar com eles seus inglês.)
Não deixe de fazer amigos porque falam a mesma língua que você.
Eles podem se tornar amigos pro resto da vida.
Larissa, meu grande exemplo.
Grandes amizades começam em viagens.
Outras terminam.
Tenho dito.
No mais, nada de trazer regras pra cá.
Elas serão todas quebradas aqui.
Tenha certeza.
As regras serão ditadas por NY.
No mais, take care and god bless you.


AH! E  a dica de filme: "MON MEILLEUR AMI"
Beijos
Syl

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Escolhe um perfuminho bom e traz pra mim?



Se existe uma praga no mundo dos viajantes, o nome dessa praga chama-se ENCOMENDA.
Vou te contar, hein!
Não é mole, não.
As pessoas vivem se queixando que estão sem dinheiro.
Mas bastou você dizer que vai viajar e... pronto.
Luz acesa.
Fica todo mundo rico.
Chove dinheiro no bolso do povo.
E o mais engraçado é a criatividade
Porque não basta pedir.
Tem que pedir peculiaridades.
Uma pomada pra unha encravada.
Um pinguim de cerâmica pra botar em cima da geladeira nova.
Uma pinça.
Meu senhor, uma pinça?
O que é que a pinça dos Estados Unidos faz que a do Brasil não faz?
E o pinguim?
Lembro que a primeira vez que viajei pro exterior, minha avó pediu que eu trouxesse uma boneca negra para dar a uma sobrinha.
Super nobre da parte dela querer imbuir na criança o sentimento de igualdade racial desde cedo.
Mas ela mora na Bahia, gente.
Basta ir no Mercado Modelo que vai encontrar bonecas pretas aos montes.
Eu nos EUA vou andar dias e dias perguntando onde que encontro uma boneca negra pra vender.
E tem mais.
Ainda dizem, pague no cartão que na volta te dou.
E meu limite? Ninguém pensa que preciso ter dinheiro livre pra comprar MINHAS coisas?
Sem esquecer que quando a gente leva a encomenda, é de bom grado levar a nota da compra também.
Ou seja, papel pra guardar.
Mais confusão pra cabeça.
Tirar da caixa, então, é pedir pra matar a pessoa.
Vá entregar a encomenda sem o invólucro?
Bem capaz da pessoa achar que você comprou a coisa usada.
Ninguém pensa no espaço que vai ocupar na mala, não.
Exemplo: Meu irmão decidiu me pedir um tênis.
Ok.
Mas vocês sabem a altura da pessoa?
1.95m.
Imaginem o tamanho do pé.
Não trouxe na caixa, não.
E pra completar, dentro do tênis ainda vieram, esmaltes, perfumes, meias, escova, vitamina C, condicionador.
Tênis recheado.
Mas a verdade é que, no final das contas, sabemos que o que todos desejam é que a gente retorne bem e cheia (o) de boas estórias pra contar.
Fico por aqui.
Mil beijocas sob encomenda.
Syl

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vou de táxi, cê sabe....


Tem coisas que a gente houve ao longo da vida, mas se não prestarmos atenção passa que nem nos damos conta.
Quando paramos pra perceber, já é tarde demais pra correr atrás, tentar consertar ou mudar no meio.
Sei que não dá pra levar todos os conselhos ao pé da letra.
Senão a gente não aprende com nossos erros.
Mas quanto mais estivermos atentos aos sinais que o universo nos manda, mais o suco do limão a gente consegue espremer.
Vir pra NY foi uma prova de coragem e superação.
Ninguém me incentivou, me disse pra vir, me falou que era a oportunidade...
Nada.
Combinei com Teca, uma grande amiga, com uma certa antecedência e viemos.
Mas foi na "cara dura" mesmo, que conhecemos NY.
No susto.
No empurrão.
Por isso, quando me encontrei numa situação mais tranquila, prometi que escreveria algumas histórias pelas quais passei e junto a isso daria algumas dicas sobre a cidade.
Porque conselho e canja de galinha e vitamina C, não fazem mal a ninguém, né não?
Por exemplo, sempre pegue cartão de referência de todos os lugares onde for.
Mesmo que tenha detestado o lugar, pegue
Anote atrás, detestei e escreva o motivo.
Com o tempo, fica mais fácil saber quais os lugares legais pra voltar.
E os lugares para fugir.
Não só bares, boates e restaurantes.
Serve para lojas, supermercados e lanchonetes.
As vezes, encontrar o suco de uma fruta que você adora, pode não ser nada fácil.
Outra, movimentar-se em NY não tem mistério
Mas é preciso pegar a manha.
Parar e raciocinar.
Matemática e lógica pura.
Os Nova Yorkinos são práticos.
Entenda que os bairros são as AVENUES.
As ruas são as STREETS.
Então toda anenue, cruza com uma street que tem vários edifícios enumerados.
Tem mistério?
Três números: 35th street with 5av, n258.
Caso precise parar um táxi, passe para ele esses três números e ele vai sem falar com você até o endereço.
Aliás, os taxistas aqui são um caso a parte.
Nunca são americanos.
Não são simpáticos.
Detestam conversar.
Não conhecem a cidade.
Decidem se param pra te pegar a depender da boa vontade deles.
Pedem gorjeta na "cara de pau" e reclamam alto se você não der.
Não gostam quando você diz que vai pagar a corrida no cartão.
Quando você diz o endereço e ele segue para o local, geralmente ligam para casa deles e ficam falando horas.
(Não me pergunte que plano de celular eles têm porque não entendo como passam tanto tempo no celular.)
E última ressalva:
Os táxis só estão livres quando a plaquinha escrita táxi em cima do carro está ACESA.
Se estiver desligada, estão com passageiro ou indo buscar alguém. Nem adianta gritar, chorar ou xingar.
Eles são capazes de passar por cima do seu lindo pezinho, sem piedade se você não sair do meio da rua e parar de acenar.
Certa vez, dei a sorte de pegar um táxi onde o motorista era nota 10.
Armando, o nome dele.
Falava inglês, português e francês.
Anotei seu celular e tenho até hoje.
Aliás, caso precisem, mandem mensagens que repasso o contato para vocês, ok?
No mis, façam que nem Angélica, se não forem de metrô, vão de táxi........
Combinado?
Acredite, com algumas dessas dicas você pode economizar minutos preciosos e muita paciência.
Beijos
Syl 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Tem dinheiro trocado pro cafezinho, ladie?

Vixe! 
Gosto é de um desconto.
Quando tem um COMPRE 3 E PAGUE 2 então, fico é doida.
Se pra Ivetinha é na base do beijo.
Pra mim é na base do "cheap"
Que fique claro, de avarenta não tenho nada.
Sou comedida, é diferente.
Mas bastou um rebuliço que preciso saber o que é.
Se for promoção.
Tô dentro.
E por consequência, teve algo que me ajudou em NY.
As famosas moedinhas.
Sweet Coins.
Muita gente menospreza as "coitadas".
Mas elas são de uma valia que vocês não têm idéia.
Seja na hora do cafezinho, do ticket do metrô ou das comprinhas numa "grocerie".
Aos poucos você vai entendendo a necessidade do uso correto.
Os americanos levam ao pé da letra o troco.
Devolvem certo o que lhe é de direito.
E fazem questão de receber corretamente o que tem que ser pago.
Muitas vezes, alguns "cents or quarters of dollars" fazem uma falta tremenda.
Saber contá-las ajuda para caramba na rapidez do seu inglês.
Pode acreditar.
Portanto fica a dica: guarde-as sempre separadamente para que possa pegá-las com facilidade quando for necessário.
Afinal, sempre haverá uma big fila atrás de você esperando que seja rápido seu atendimento.
Outra dica, se ficar mais de um mês em NY e o metrô for seu meio de transporte usual, interessante é ter o ticket UNLIMITED.
Vale muito a pena.
Custa U$89 e você pode morar no metrô de tanto andar pra lá e pra cá.
E, por fim, vale a pena ter um celular pré-pago
Aqui é muito fácil adquirir uma linha e não é caro.
Mas compre um aparelho com chip das operadoras conhecidas como: AT&T, TMobile, Verizon.
Coloque créditos acima de 200 minutos pois recebendo chamadas, você também paga.
Sempre bom ter um número próprio da cidade onde está vivendo por algum tempo.
E para falar com o Brasil ou com seu país de origem, compre nas bancas de revistas por U$ 5, cartões que lhe dão direito a falar até 200 minutos.
Bom, economizar não faz mal a ninguém e o bolso agradece.
No mais, gaste seu dinheiro com o conforto de sua cama e na sua alimentação.
Dinheiro é bom pra gastar, mas aquela moedinha quando falta só você sabe o valor que tem.
Beijinhos
Syl  


sábado, 6 de novembro de 2010

Família, família !!!

O frio está determinado a chegar com força neste OUTONO EM NY.
Por falar nisso, já assistiram ao filme?
Richard Gere e Winona Rider.
Romance e Drama.
Retrata perfeitamente o clima bucólico da cidade.
Linda estação.
Deu saudades da família.
Saudade das grandes.
Frio + Sábado + Folhas no chão + fumacinha saindo da boca = Cólo de mãe e de vó
E pra diminuir a distância.
Visita ao Jewish Museum em NY.
92nd with 5th.
Acompanhada de amigos.
Amigos querendo compartilhar histórias do meu antepassado.
Interessados.
Interessante.
4 andares de aprendizado na veia.
Fascinante.
Desde a criação do mundo.
Diáspora.
Cristo.
Israel.
Holocausto.
Judeus no mundo.
Cultura.
O judaísmo hoje em dia.
De tirar chapéu.
Tudo muito bem exposto.
Muito bem explicado.
Duas coisas me chamaram muita atenção.
Primeiro, ser recepcionada pela belíssima obra do brasileiro, ViK Muniz.
Steerage.
Pictures of Chocolate.
Uma imensa tela retratando 
Belíssima.
E segundo, pela exposição sobre Houdini chamada: Arte e Magia.
Um dos maiores mágicos, artista e ilusionista do século 20 que revolucionou os espetáculos ao ar livre.
Revelando como sua reputação tem evoluído ao longo do tempo.
Inspira artistas até hoje.
Vanguardista.
Apaixonante.
Recomendo.
Uma incrível tarde de outono que divido, de coração, com vocês.
Deixo aqui um beijo carinhoso para toda família Orenstein e pra todos os patrícios.
Em especial, pra minha mãe, minha vovó e meu big brother.
Quanto orgulho da nossa história.
Shalom!!!
Syl 

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O banheiro em francês

Descobri uma coisa.
Frio dói mais em quem tem nariz em pé.
Isso é fato.
Constatado.
Sacramentado.
Registrado em cartório.
Ontem, a noite foi de lascar aqui em NY.
Meu narizinho empinado sofreu.
Estávamos num sái não sái de casa e eis que de repente saímos.
Decidimos ir na Le Bain.
Uma boate completamente diferente.
Conceito inovador.
Meat Packing.
Stander Hotel.
Lááááááá em cima.
Na chegada, até parecia um lugar normal. 
Tradicional.
Mas, a medida que iamos nos soltando, novas descobertas.
Para chegar até o terraço, subiamos umas escadas que tinham as paredes todas pixadas.
Pixadas com imagens coloridas.
Algo meio psicodélico
Junto com a gente, adivinhe quem estava?
Paulo Ricardo.
RPM.
Gente, providencial.
Dá para acreditar?
Parecia uma viagem.
Uma pessoa adorável.
Extremamente da paz.
Animado.
Astral
Participando daquele momento único.
Tirando mil fotos.
E olha que eu não tinha bebido uma gota de álcool.
Uma Forrest Gump brasileira.
O que eu estava fazendo ali?
E tem mais.
Sabe qual o ponto turístico da boate?
O BANHEIROOOOOOOOOO.
Juro.
Fila pra conhecer o banheiro.
Fui na onda.
Entrei na "line"
Chegou minha vez.
Fosse o que fosse, máquina em punhos.
Entrei no banheiro e.....
A vista mais lindo do mundo.
Ou seja, xixi vendo New York.
Olha que excitante, meu povo.
Não fiz xixi.
Tava sem vontade.
Até queria....
Deve ser impagável a sensação.
Fechem os olhos e pensem.
Duplo prazer. 
Mas, ok.
Registrei momento.
Pictures.
Caras e bocas.
E agora, posto aqui pra constatarem o visual.
Agora me digam, NY é ou não é uma loucura?
Beijos e um olhar 43 para vocês!!!
Syl




quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Vamos na farmácia comprar sanduíche....

Cada dia que passa eu me surpreendo mais com essa cidade.
Quando eu penso que já vi de tudo, me aparece algo que eu sequer imaginava.
Juro.
NY é uma caixinha.
Uma caixinha de Pandora.
Vou te contar, viu?
A começar pelas farmácias.
Sim, pelas farmácias mesmo.
A pessoa é capaz de resolver a vida dela, num dia, dentro de uma farmácia aqui.
Tô falando sério, minha gente.
Vou explicar:
Logo no início da viagem, precisei tirar uma foto pra fazer a carteirinha de estudante que aqui é uma bênção na minha vida.
Desconto pra tudo.
Menos pra danada da APPLE.
Aliás, essa APPLE está quase se dando ao luxo de escolher quem vai comprar lá, viu?
Como é poderoso esse Steve Job.
Mas vamos voltar pra farmácia.
Duas redes dominam NY.
Walgreens e Duane Reade.
Procurei na 42nd inteira um lugar pra tirar foto pra minha carteirinha.
E nada.
Eis que de repente eu e Larissa, minha amiga querida que conheci aqui nessa cidade de gente grande, descobrimos que na Walgreens tirava.
Corremos pra lá.
Não só tirava, como revelava fotos de câmeras digitais.
Revelava e vendia o álbum também.
Esperei revelar, aproveitei pra comprar o presente para filha de uma amiga.
Mas veja bem.
Se fosse neném, tinha brinquedos.
Se tivesse uns 8 anos, joguinhos ótimos.
Se fosse adolescente, umas camisas maneiríssimassss.
Como ainda era início de viagem, comprei apenas uma lembrancinha.
Um lindo e gostoso bichinho de pelúcia.
A foto ficou pronta.
D-E-T-E-S-T-E-I.
Cara pálida.
Comprei blush, batom e rímel.
Tirei outra foto.
Enquanto esperava revelar, fome.
Queria comer algo diferente.
Combinado de sushi com limonadinha suíça.
Perfeito.
Delícia.
A mulher entregou a foto.
Dessa vez, ótima.
Parecia bronzeada de férias no Brasil.
Ainda tirei xerox do passaporte, viu?
Tomei meu ice coffee.
Comprei algumas coisinhas que estavam faltando em casa: água, pinho sol, macarrão, sal e uns sanduichinhos integrais pra mim e pra Teca pra gente comer no lanche.
Até que, na hora da fila dei uma topada miserável que arrancou metade da minha unha do dedão.
Xinguei o mundo inteiro em portugês e terminei comprando merthiolate, algodão, gaze e bandaid.
Afinal de contas, onde eu estava mesmo?
Numa farmácia...... em Nova York, ora bolas.
Beijos, muitos beijos
Syl


terça-feira, 2 de novembro de 2010

O negócio é atravessar a rua olhando pros lados sem deixar de sorrir!!!!!

Muita gente me pergunta porque só comecei a escrever o blog no sexagésimo dia em que cheguei em NY.
Primeiro, porque fui muito resistente a idéia de expor minhas experiências nessa cidade absolutamente ..... sem palavras.
Tudo foi tão intenso que nem parar e sentar para colocar num papel eu tinha coragem.
NY te paralisa.
Falo sobre quem decide morar aqui.
Pois, se quando a gente vem a passeio, a experiência entorpece, imagine acordar e dormir durante dias e dias seguidos nesse solo.
Absurdamente, inacreditável.
A primeira e grande lição que NY me fez aprender, foi que, se você não tem estrutura emocional para estar aqui, nem venha.
Se não tiver calma, amor próprio, confiança, segurança e coragem nos trinques, desista.
Não pense em vir, se você não estiver 100%.
Tem que existir um plano B de qualquer forma.
Porque um tropeço, te derruba.
E tropeçando, vai ser difícil levantar logo, porque a tourada vem atrás.
Vem soltando fumaça.
Sem poupar quem vem pela frente.
Nova York não pára pra você.
Ela não quer saber quem é você.
Ela não se importa se você não teve um bom dia.
Problema único e exclusivamente seu.
Nova York não sorri pra você.
Você aqui é quem deve, TODO DIA sorrir pra você mesma (o) e agradecer pela oportunidade.
Nova York se interessa pelo que você quer fazer aqui.
Pra que então ela possa te encaixar nas regras.
E as regras aqui são muitas.
A primeira delas.
Somos para os americanos, um número.
Um número com foto.
Seja identidade, carteira de motorista ou passaporte.
Como estamos no país deles, o único documento que nos represnta é o passaporte.
Portanto, primeira dica:
Nunca, jamais, sob hipótese alguma ande com seu passaporte em mãos, na bolsa, mochila ou bolso.
Deixe-o guardado em lugar seguro.
Trate de fazer uma cópia colorida e plastificar.
Tenha esta cópia SEMPRE em mãos.
Segundo, faça um seguro saúde emergencial, DE QUALQUER FORMA.
Saúde aqui não é brincadeira.
E, mais, se puder dar um "up grade" no seu plano de saúde para que lhe atenda internacionalmente, vale muuuuuito a pena.
Um dedinho quebrado, pode lhe custar meses de viagem planejada.
Vai por mim.
Outra dica, traga dois, se possível três cartões de créditos, mas antes, não esqueça de comunicar a administradora dos cartões o período em que estará viajando.
Assim, você não corre o risco de bloquearem sua compra.
E jamais saia pra rua com os três cartões juntos.
Esse foi meu primeiro e grande erro.
Numa festa, meteram a mão na minha bolsa e roubaram meus dois únicos cartões.
Só dei por falta no outro dia.
Foi um desespero, véspera de alugar o apartamento definitivo.
Precisando sacar dinheiro.
Chorei como criança.
Quis morrer.
Minha sorte foi a proprietária aceitou metade do dinheiro que eu tinha guardado e uma vizinha amada, chamada MARINA, me recebeu em sua casa até as coisas se acalmarem.
Liguei para central de cartões e solicitei um cartão provisório com urgência e um saque emergencial também.
O cartão chegou no tempo certo. 
Em 48 horas estava em minhas mãos.
E sobre o saque, fui até o WESTERN UNION, e o Mastercard liberou o saque de acordo com limite.
Bom, caso resolvido e lágrimas enxutas.
Mas pra quem está longe do seu país é aterrorizante passar por esses probleminhas.
Problemas que poderiam ter sido evitados se eu tivesse sido mais atenta,
Então a mensagem que deixo é esta: atenção, disciplina, confiança e se for pra chorar....chora depois de resolver os problemas e de preferência em casa.
Muito beijos
Syl