domingo, 27 de fevereiro de 2011

Uma breve mensagem


Bom, de tudo que passei, vivi e revivi nestes dias na boa terra, levarei inúmeras lições.
Lições inesquecíveis.
Pro resto da vida.
Dentre elas:
  • Jamais criar expectativas para assim evitar futuras decepções.
  • Nem todo conselho deve ser seguido.
  • Mas todo conselho deve ser ouvido.
  • O mundo não para pelo simples fato de eu estar chateada, de mau humor ou triste.
Pois é.
  • Aprendi que devo sempre acreditar em mim e esperar surpresas da vida até dormindo.
  • Aliás, estamos vivos justamente pra isso.
  • No mais, continuo a fim de exercer um dom.
  • Ele sim, faz com que eu cresça diariamente.
  • Além disso, exercitar e acreditar nele é que faz meus olhos brilharem.
Outra coisa:
  • Meu corpo é realmente um templo.
  • Devo querer o melhor pra ele bem sempre. 
  • Bons alimentos e boas energias. A começar pelas companhias.
  • Se o corpo fala, preciso parar sempre para escutá-lo.
  • E perceber que todas as partes que o compõem são importantíssimas.
  • Minha mão tem o mesmo peso que o meu coração.
  • Passei a entender isso quando senti falta dos movimentos dela.
  • Por isso, agora, antes de dormir, agradeço pela minha saúde.
  • E por fim, passei a ter certeza de que Deus é meu grande parceiro e que nada na vida acontece por acaso.
Bem, fico por aqui, gente.
Mando notícias quando puder.
Mil beijocas and see you soon
Syl

DEDICO ESTA CRÔNICA A MINHA TERAPEUTA DA MÃO, E AGORA AMIGA, MIRELLA.
DURANTE 3 MESES TRABALHAMOS ARDUAMENTE PARA QUE MEUS DEDINHOS RETOMASSEM OS MOVIMENTOS PERDIDOS.
OBRIGADA, MI.
NÃO FOI SÓ MINHA MÃO QUE FICOU MELHOR, EU TAMBÉM ME TORNEI UM SER HUMANO MELHOR E DEVO MUITO DISSO A VOCÊ.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Atendentes de telefone....


Não sei ao certo como classificar meu dia de hoje. 
Comunicativo, digamos.
No espaço de tempo de cinco horas falei com a operadora do meu celular, a prestadora do cartão de crédito, com a atendente do plano de saúde e, pra finalizar com chave de ouro, com a empresa de luz e de gás.
Com todas, a mesma dúvida:
Porque preciso repetir meu endereço, CPF, data de nascimento, número do RG, nome da minha mãe, do meu pai, estado civil, o número do meu telefone de casa, do trabalho e celular, se a única coisa que desejo é colocar essas contas em débito automático?
Outro dia a atendente estava tão entretida que chegou a fazer o seguinte comentário,
       -Nossa! Como o pai da senhora tem um nome comprido.
Ou seja, queria desenvolver vínculo comigo.
Tadinha. Carente. 

      -COMPRE MAIS administradora de cartões, Elaine Patrícia em que posso lhe ajudar?
     -Boa tarde, Elaine Patrícia (dica: é sempre bom repetir o nome da atendente num primeiro contato, elas se sentem valorizadas). Estou querendo colocar o pagamento do meu cartão de crédito em débito automático porque vou viajar e pra....
      -Senhora, só um minutinho - interrompeu Elaine.
Aguardei, aguardei e depois soltei a fala:
     -Não é por nada, não, mas estou com um pouquinho de pressa, se você puder agilizar o atendimento....- juro que falei civilizadamente.
      -Senhora, antes preciso confirmar alguns dados.
      -Pode perguntar.
      -Senhora, o número do seu CPF?
      -5464728349093-15
      -RG?
      -56722907-18
      -Senhora, estado civil?
      -Moro junto.
      -Senhora, este estado civil não consta no nosso sistema.
      -Então coloca solteira, vai.
      -Senhora, endereço?
      -Minha querida, pra quê você quer meu endereço?
      -São normas da empresa, senhora?
Ou seja, a mulher robô, só falava nesse tom.
Quando resolvia falar diferente, mudava o “SENHORA” do início pro final da frase.
      -Avenida Cupertino Ribeiro, número 34 apartamento 302, Tamarineiros.
      -Senhora, por favor, pode repetir?
      -Tudo? – perguntei
      -Não, senhora. Apenas o endereço.
      -Porquê? 
      -Por que o sistema não confere, senhora.
      -Como não confere?
   -Não sei, senhora. Este é um problema que não compete a mim e sim a memória da senhora.
No mínimo ela estava me chamando de retardada ou mentirosa.
      -Queridinha. O endereço é este e INCLUSIVE é nele que me encontro no exato momento.
      -Senhora, o endereço não confere, peço para que repita.
     -Ok, Capitã Nascimento. Lá vai, Avenida Cupertino Ribeiro, número 34 apartamento 302, Tamarineiros.
    -Senhora, o endereço que consta para nós não é este. Vou perguntar mais uma vez e, caso a senhora, não fale o endereço corretamente serei obrigada a cancelar a sua senha de atendimento, senhora.
Aí, não agüentei:
      -Como é? Você vai desligar o telefone se eu não disser corretamente onde moro?
      -Senhora, são normas da empresa.
    -Olha aqui, minha querida. Eu estou neste endereço há mais de dois anos e nunca tive problema nenhum. Pego o mesmo ônibus todos os dias e....Ah! Se você está duvidando, posso lhe falar que o 336 passa aqui em frente. Pergunte a qualquer ser humano que more no Rio de Janeiro que ele vai lhe dizer que o fim de linha do ônibus 336 é em frente a minha rua, Rua Cupertino....
     -Agora sim, senhora. O endereço está correto.
     -An?
     -Agora a senhora disse corretamente.
     -Como assim?
     -A senhora mora em uma RUA e não, AVENIDA.
Aí me pergunto, eu tenho tempo pra isso?
Não dá vontade de esganar?
Fico por aqui.
Beijos e muita paciência sempre
Syl

Dica de filme: UM DIA DE FÚRIA
  

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Com quem contar?


Essa é uma questão polêmica para uns e pra mim, instigante.
Hoje em dia, não espero do outro mais do que o que eu posso oferecer a ele.
O que faço ao outro, me interessa mais do que o que o outro faz pra mim ou contra mim.
Juro.
Não defendo que isso esteja certo ou errado.
Foi resultado da minha estória até aqui.
Minha opinião é que quando crianças, esperamos que amigos, primos, turma, todos sejam iguais a nós.
Que sigam o que achamos certo, mesmo que pra isso a gente tenha que berrar, chorar até fazer chantagem e chegar na aceitação geral de todos.
É nossa ferramenta, ora.
Talvez façamos isso pra que depois nossos pais nos peguem no colo e nos aconcheguem
Mas, tempos depois crescemos.
Muitas vezes de forma tranquila outras, não.
Passamos por anos de paz, mas na boa parte, turbulentos.
Lógico. A chegada da adolescência, muda tudo.
E é tudo mesmo.
Um furacão.
E estou me colocando a disposição pra ouvir quem disser que não.
Nessa fase, passamos a buscar alguma forma de nos tornarmos diferentes.
Algo que faça a gente chamar atenção.
Até com agressividade, certas horas.
Quebramos regras através da postura, dos hábitos, companhias e até da bebidas e afins.
Não dá para esperar compreensão e apoio incondicional dos pais
Recorremos a tchurma.
A "galera".
É como se, essa ou aquela tribo, nunca fossem nos deixar na mão.
Eis que chega a maturidade.
Umas vezes mais cedo, outras, nem tanto.
E aí com quem contar?
Contar com as lições de vida.
Não esperar tanto do outro.
Esperar de si.
E é isso que me interessa.
Devemos buscar , em primeiro lugar, nossa paz e equilíbrio interior.
Depois, sim, é deixar acontecer e ir fazendo o caminho.
Sempre sorrindo.
Porque aí, a gente pode esperar do outro.
Que esteja ao nosso lado.
Pro que der e vier.
Muito beijos e muita paz
Syl

Ah! DICA de FILME: "O DISCURSO DO REI."

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A minha mala

Ter uma segunda chance de voltar a estudar no exterior me fez repensar no quanto é necessário o desapego material.
Preciso mesmo de tudo que tenho?
Preciso levar comigo coisas que durante anos nunca usei?
Por isso, nos dez dias que me sobram em Salvador, fiz um acordo comigo.
Minha mala vai, meio cheio, meio vazia.
Isso mesmo.
Coloco 2 peças de roupa dentro dela todo dia.
Olho fixamente para as vestes e me prometo que as usarei bastante durante minha viagem.
Não quero ter o prazer de gastar dinheiro.
Quero ter o prazer de gastar o que estou levando, e se necessário, reponho o que me faltar lá.
Viajar é ocupar pouco espaço.
É ser sucinta.
Objetiva nas necessidades, principalmente materiais.
No meu caso, uma mala basta e acho que deveria bastar pra quem se considera feliz e resolvido.
Só temos um corpo e, com saúde, ele não nos pede grandes coisas.
Algumas singelezas femininas hei de levar, claro.
Batons, estojo de maquiagem, vitaminas em cápsulas, perfumes e cosméticos essenciais.
Sou menina e bastante feminina.
Mas pra que quatro calças, 3 tênis, 6 vestidos, 3 bolsas e 5 sapatos?
Viajar é descobrir, desvendar, observar.
Precisamos nos sentir confortáveis.
O vestido da vez?
O sapato da moda?
A bolsa gigante?
Tudo isso de nada valerá quando pisar em terra estrangeira.
Numa viagem, MENOS é MAIS.
Eu sei que seguro morreu de velho.
Então leve seu cartão de crédito para comprar o que lhe faltar.
O que tiver vontade.
Mas, providencie aqui seu antialérgico, cópias do passaporte e até uma toalha surrada em caso de necessidade.
Isso, sim, tem que estar na mala.
Não esqueça também de um bom pijama e muitas meias.
Lavar é melhor do que acumular roupas usadas.
A gente começa a conhecer o mundo desde o momento em que abrimos a mala e colocamos nela nosso primeiro par de meias.
Essa, sim é a grande viagem.
Fico por aqui.
Muitos beijos
Syl

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Assumo!! Eu sou uma chata.


Resolvi assumir.
Sou uma chata.
Daquelas insuportáveis, pescou?
Me peguei pensando outro dia em como poderia conviver comigo mesma se eu não fosse eu.
Impossível.
Uma pessoa que não aguenta conversar com gente mascando chiclete?
Sou eu.
Detesto.
Quer ver outra coisa?
Gente mole pra falar.
Ui Dói.
Visto a roupa de ranzinza na hora.
Faço bico.
Sabe com que mais?
O corpo salgado, depois de ir pra praia, me irrita.
Nem me chamem.
Fico me coçando, a roupa pinicando no corpo.
Ui!
Fico chata, chata, chata.
Calor.
Esse é motivo mór que liga o botãozinho da minha chatice.
Chego a me abanar na frente dos outros.
Reclamo com Deus.
Fico insuportável.
As pessoas mais lentas, então, devem querer que eu exploda.
Porque vai ser mais chata do que eu com gente que anda devagar.
Reclamo.
Viro os olhinhos.
E faço o famoso "Humpf" com a boca.
Quando perco o sono, também, fico um porre.
Se é gente que come de boca aberta, não avança na fila ou não sabe dar informação?
"Vixe".
Cai direto no meu saco de reclamações.
Portanto, mais uma vez, digo e repito.
Sou chata mesmo.
De dar dó.
No mais, me esforço bastante pra não reclamar.
Mas como disse, me esforço...
Acredite.
Mil beijos
Syl

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Resumo do meu verão


Vejam bem, não estou aqui pra dizer que a coisa é ruim, não.
Longe de mim.
Até porque adoro uma baguncinha e amigos por perto pra dar risada.
Mas está dificil conseguir passar o verão todo em Salvador.
Não porque o calor é absurdo, mas porque não há bolso que resista.
Semana passada foi JAU com SAULO.
Me ligaram.
Vamos, Syl, vai ser animado.
Pensei e ... fui.
Mas minha vontade era dizer:
VOU NÃO.
Passaram mais dois dias:
SAULO com FILHOS DE JORGE.
Liga outra amiga:
Syl, ALL INCLUSIVE.
Vale a pena.
Pensei, pensei e ...fui
Minha vontade?
QUERO NÃO.
E pra fechar com chave de ouro, ontem, aniversário de Priscilla.
Amiga querida que adora uma festa.
Syl, depois do aniversário:
PEIXE, JAU, SAULO e FILHOS DE JORGE.
Vai ser o máximo.
Pensei, pensei, pensei e ....personalidade zero, fui
O bolso gritando por ajuda.
Minha vontade?
POSSO NÃO.
Mas isso sempre acontece aqui em Salvador, muita festa e a repetição das atrações é um caso a parte.
Quem aqui passa o verão tem que saber que do Não pro Sim é questão de segundos.
De uma cervejinha a mais.
E nos shows é celebridade pra tudo quanto é canto.
Flashs estourando nos camarotes.
Pulseirinhas coloridas nos braços inquietos.
Banheiros com filas dançantes.
E mil personagens vindo aproveitar nosso tempero.
Mas como também gosto de sombra, paz e água fresca, se viessem me pedir conselho diria:
Foge, foge mulher maravilha, foge, foge com o super man.
Mil beijos
Cheio de swing
Syl

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Você está cuidando bem do seu próprio umbigo?


Ontem, durante o comentadíssimo apagão pensei muito na dificuldade que temos em ficar a sós com nós mesmos.
Quando as luzes se apagam quase sempre corremos pra ficar em bando.
Mal sabemos que é sozinho que crescemos.
Parece triste. Mas não é.
Trata-se do momento que temos para nos refazermos.
É justamente para aproveitar o momento da queda que devemos:
Respirar fundo.
Olhar pra trás.
E seguir em frente.
Mas nada disso é possível se não pudermos contar com o SENHOR TEMPO.
Ele que nos dá estrutura.
Base.
O que me deixa estarrecida é o mal uso que fazemos dele.
Estamos atropelando etapas.
Precisamos trabalhar um pouco mais a paciência para aceitar o fim das coisas e o começo do que está por vir.
Se for preciso, até curtir um certo luto.
Tudo tem que passar por um ciclo.
Um tempo sozinha, pode ser necessário.
Longe do celular.
Longe dos e-mails.
Um fim, em qualquer sentido, requer caminhadas.
Requer períodos de hibernação.
Contemplação.
Contato consigo mesma.
Meninas, para voltar `a bagunça, não tem salão de beleza que dê jeito.
Meninos, não tem boteco que resolva impasses internos.
Mas uma boa semana de reclusão, garanto que dá pé.
Ouçam muita música, se olhem bem no espelho.
Falem muito, muito sozinhos.
Se ouçam e aprendam a se amar.
Somos nossos melhores amigos e amigas, acreditem.
Depois disso, aí sim, uma boa praia e uma noitada "daquelas", vai cair super bem.
Vocês vão ver só.
Podem confiar.
Mil beijos
Syl
Um filme? O NÁUFRAGO