terça-feira, 20 de setembro de 2011

Me digam....


Ai, ai, ai....
E se eu quiser parar agora?
Dar um tempo...
E se eu quiser me dar umas férias?
E se eu disser que não tenho mais nada pra dizer?
Que cansei de olhar.
De observar.
Que tudo tá um saco?
Que aqui só vive quem sobrevive?
E se eu disser que estou exausta?
Que graças a vocês eu passei por tudo?
Que a cada amiga que me faltou fiquei mais forte.
Que por minha família lutei pra resistir firme.
Que amo incondicionalmente quem esteve ao meu lado.
E se eu disser que preconceito é uma palavra que não cabe no meu dicionário?
E que "tomar um porre" é uma questão de perspectiva?
Que família sempre quer o nosso bem.
Que é amor incondicional...
E que viver é a maior bênção que ∂æus nos deu...
Vou aproveitar quem amo até perder as forças.
Shalom
Beijinhos
Syl

domingo, 11 de setembro de 2011

A queda das torres gêmeas me deu saudade do meu país!!!


Em pensar que há um ano eu estava começando a descobrir Nova York.
Em pensar que neste um ano, entre idas e vindas, meu conceito de felicidade mudou radicalmente.
Vindo do Brasil pra Nova York não imaginava passar pela metade das alegrias e tristezas que passei aqui.
Nova York foi, é e será sempre um divisor de águas na minha vida.
Lembro-me da data de 11 de setembro do ano passado, 2010, quando eu, cheia de coragem, bravura e fé esperava encontrar o mundo dos sonhos.
Meu Deus, quantas "cabeçadas" que dei.
Quantas vezes, sozinha, andei por horas fascinada pela grandiosidade desse lugar
Quantas vezes insisti em fazer amizades.
E foi passando por tudo que, hoje, 11 de setembro de 2011, me enxergo outra pessoa.
A inquietude que sempre me empurra, me deu ar pra seguir em frente.
Meus sentimentos são tesouros num lugar onde as emoções não transparecem nos olhares perdidos.
Aqui não senti falta do Brasil.
Senti falta da sensação de plenitude que o Brasil impregna em nós desde o dia que nascemos.
Aqui senti falta dos verdadeiros sentimentos.
Não estranhei a comida.
Não estranhei a correria diária.
Não estranhei a altura dos prédios
E nem me deslumbrei com a riqueza e a fartura dos que muito possuem materialmente.
Mas lamentei por ser tão difícil criar laços.
Aqui eu tenho "pessoas conhecidas" aos montes.
Mas nunca abracei forte nenhum deles.
Sabe porque?
Porque eles não se deixam abraçar.
Isso é triste.
Não tenho nada do que reclamar e me queixar.
Essa experiência foi e continuará sendo fascinante.
Mas não existe nada melhor do que "mandar a merda" o que nos irrita.
Não existe nada melhor que não cumprir algumas regras.
Simplesmente se recusar a ser "boiada"
Aqui aprendi e aprendo que posso estar em qualquer lugar do universo.
Em outro planeta.
Mas eu sou brasileira.
E daqui de Nova York, assim como sofri com a luta do dia a dia, sofri acompanhando o que estão fazendo com meu país.
O longo caminho que precisamos seguir para termos um país mais justo e honesto.
Pois povo como o brasileiro, não há.
E hoje, 10 anos depois da queda das torres gêmeas, fiquei em casa para evitar a energia pesada que ronda a cidade.
Por onde eu for e onde estiver, terei sempre o meu coração batendo ao som de um samba, uma bossa nova e nas cores verde e amarela.
Shalom
Beijos
Syl

domingo, 4 de setembro de 2011

Descobri tudoooooo....



Parem tudo.
Ruflem os tambores.
Acreditem se quiserem ou se puderem.
Descobri a pólvora em Nova York.
Agora sei porque todos aqui são aficcionados por mensagens e emails...
Pois é desta forma, que as pessoas se conhecem e se relacionam aqui.
Juro.
Tudo virtual.
Pois ninguém tem muitas referências sobre os outros aqui.
No fundo todos são retirantes do asfalto.
Correm contra o tempo que, com certeza, em NY passa mais rápido.
Sendo assim, como encontrar alguém pra se relacionar?
Pra conversar sem perder tempo?
Não tem como num almoço trocar idéias, ninguém olha pra ninguém.
Numa balada, então, o som nas alturas, não permite.
Então, eis que descobri o MATCH.COM
O site que é febre nos EUA.
Você não precisa falar quem é você.
Apenas dizer o que pensa e o que deseja numa relação.
Então as informações se cruzam e de repente, o site começa a te encaminhar sugestões de perfis que combinam com o seu.
Seja pra iniciar uma amizade ou pra encontrar sua soul mate.
Atenção!
Não adianta mentir, porque depois das informações colocadas inicia-se a fase da caça ao real.
Primeiro uma troca de emails com a pessoa.
Depois a imagem dela via internet.
Skype e afins.
Até chegar a hora da troca de telefones.
Mensagens de texto e depois voz no ouvido.
Se tudo estiver correndo bem, a pessoa decide se quer ou não conhecer o outro pessoalmente.
Pode ser num encontro de grupos.
Num STARBUCKS da vida.
Ou numa livraria legal.
Quando chega a hora do face to face, não tem pra onde correr.
E assim começam as relações.
Aqui é assim.
Essa coisa de um amigo apresentar a outro, pra eles, demora muito.
Complexo demais.
Eu fico pensando, isso é real?
Pode dar certo?
É saudável?
Não há dúvidas de que a paquera a moda antiga é deliciosa, mas a realidade é que aqui nos EUA esse tipo de paquera é o que acontece.
Sei não, viu?
Vale tentar...
Fico por aqui.
Beijos internéticos em todos
Syl

Dica de filme: MENSAGEM PARA VOCÊ.