sexta-feira, 29 de julho de 2011

Whole Foods!!!


Se tem uma coisa que me deixa mais e mais surpresa a cada dia que passa em Nova York é a preocupação que os moradores daqui têm com a alimentação.
Isto me deixa extremamente feliz!
Porque comer bem e saudável é um dos meus grandes prazeres.
Confesso que pensei que teria problemas neste sentido.
Que chegaria aqui e encontraria crianças lindas, loiras e obesas, brincando sorridentes com seus pais loiros, não tão lindos e obesos também.
Mas, não.
Pelo menos, não em NY.
Existe, sim, especificamente em Manhattan, uma conscientização maior em relação a qualidade de vida.
Em cada esquina restaurantes oferecem um vasto cardápio de saladas.
Redes e mais redes de supermercados e lojas só de produtos WHOLE FOODS são normais.
Exemplos de mini lojinhas especializadas em:
Wraps com recheios LOW FAT.
Assim como os famosos Yogurtes frozen.
Sucos Smooths.
E cafezinhos com leites desnatados.
Tudo com baixa caloria e alto poder nutritivo.
E o melhor disso tudo é que, o fato de serem naturais, não necessariamente custam muito mais caro.
Um pouco acima da média das gordurosas batatas fritas e hamburguers, sim.
Mas nada que chegue a doer no bolso.
O que realmente destoa quando assunto é preço são as frutas.
Essas, sim, são caríssimas.
Mas acostumada com o Brasil, onde se plantando, tudo dá.
Não posso nem ousar comparar.
Mas, deixo aqui meu recadinho.
Vir para NY não significa engordar.
Mas é preciso ter força de vontade para resistir as tentações....que são muiiiitas.
Você pode e deve optar por uma alimentação balanceada até mesmo pra ter energia pra explorar tudo que essa megalópole tem pra oferecer.
E, na falta do acarajé, que tal o Falafel, hein?
Tão gostoso, quanto.
Beijos saudáveis
Syl 

domingo, 24 de julho de 2011

Friends with benefits!!!


Decepcionada com os péssimos filmes que assisti ultimamente em NY, como, Larry Crowne, Bad Teacher e o não menos chato, Horrible Bosses, decidi apostar minha última fichinha na estréia da semana.
FRIENDS WITH BENEFITS.
Muni a barriguinha de pipoca e fui apreciar o filme protagonizado por:
Justin Timberlake e Mila Kunis.
Na minha opinião, a mais nova queridinha de HOLLYWOOD.
Encantadora e brejeira.
E eu, preparada pra sair de lá, na melhor das hipóteses, com cara de boneca de cera, fui pega de surpresa.
Não pela produção, figurino, trilha sonora, atuação ou fotografia.
Mas pelo argumento.
Friends with Benefits nos apresenta claramente o que os jovens de hoje em dia estão vivendo emocionalmente.
A gangorra pela qual estão passando.
Como apostar numa possível relação sem perder amizade do parceiro?
Porque muitas vezes o sentimentos de carinho e tesão se confundem.
Isso é fato.
Perder um amigo é pior do que perder uma deliciosa paquera?
Ou perder um futuro namorado é pior do que perder um amigo?
É melhor dormir com quem a gente conhece ou com quem não conhece pra não precisar dar satisfação?
Sinceramente, a minha geração não foi preparada pra trabalhar sexo separadamente de relação.
E isso trouxe muita culpa para gente.
Mas a geração que está aí, não.
Esse peso eles não levam nas costas.
Logicamente, levam outros.
Mas neste quesito, o sexo é assunto menos complicado.
E o filme nos mostra que não há nada de promíscuo nisso.
Muito pelo contrário.
Eles estão se permitindo.
O filme tem um time interessante.
Mostra uma boa química entre os atores.
E a história tem uma narrativa gostosa.
Despretensiosa.
Um bom filme pro verão americano.
Grata surpresa.
Ressalto apenas que lembrar do uso do preservativo seria importante....
No mais, nada de concorrer ao Oscar.
Mas depois de assisti-lo, um bom sorvete vale a pena.
Beijinhos.... com benefícios.
Syl

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Suco de maçã x Starbucks


Agora tô confusa.
Mexeram com minha preferência.
Como consumidora, confesso que minha fidelidade foi colocada a prova.
Icee Coffee tá numa ciumeira danada.
Mas o fato é que a Starbucks perdeu um pouco de espaço no meu coração....por uns tempos.
Pois, tentando me livrar do calor desumano que está fazendo em NY, decidi não sair de casa até o momento de ir pra aula.
E, como tenho pressão baixa, nem pensar em sair com estômago vazio.
E ainda por cima sem me hidratar.
Foi então que descobri no CRISTEDES (rede de supermercados) um produto que me deixou apaixonada.
Não sei se foi a embalagem que me conquistou (assunto de marketeiros) ou a necessidade de voltar a ser criança.
Só sei que, pra mim, foi como se tivesse descoberto a pólvora.
Trata-se de um suquinho encorpado de maçã.
Nada de canudos, colher ou algo que necessite me conduzir até a cozinha.
Ele já vem pronto e é uma delícia.
Chama-se GOGO SQUEEZ APPLE.
A marca é francesa e chama-se MATERNE.
100% fruta.
Sem adição de açúcar
60 calorias cada saquinho.
Sabores:
Maçã com banana
Maçã com canela
Maçã com morango.
Delícia.
E esse mundo de sucos que vocês estão vendo na foto acima, são todos meus.
Estava na promoção e eu quis garantir meu verão inteiro fresquinho com ele.
Beijinhos e fica dica
Syl

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A estrela que me guia!!!



A minha pré-adolescência, não foi fácil, confesso.
Passei por uma grande perda aos nove anos quando meu pai partiu e deixou nossa família em miúdos de saudades.
Difícil também foi minha ligação com a religião.
Ser judia, para mim, era motivo de muitas dúvidas.
Pois essas dúvidas geravam muitas perguntas.
E essas perguntas eu não sabia responder.
A fonte onde eu bebia informações sobre minha religião eram as histórias contadas por minha avó que, por sua vez, fugida da Polônia na grande guerra, não se casou com um judeu ao chegar na Bahia.
O mesmo caminho seguiu minha mãe.
Ou seja, nasci de ventre judeu, mas não tive uma criação religiosa que seguisse rituais.
Dessa forma, vivia numa corda bamba ecumênica.
Cresci.
Mudei de Estado.
Anos depois, de país.
E foi justamente aqui em NY que, sentindo falta do meu lado espiritual e religioso, decidi ir atrás dos meus patrícios.
O destino já havia encaminhado alguns sinais.
E, aos poucos, eu tentava desvendá-los.
A minha primeira e grande amiga, judia. 
O médico que me ajudou numa difícil situação de saúde, judeu.
A pessoa que me alugou um bom lugar para morar, judia.
E pra finalizar, eis que surge em minha vida uma pessoa muito, muito especial que decidiu me instigar a resgatar contato com minha religião.
Não estou aqui querendo, de forma alguma, mostrar que essas pessoas são melhores do que outras.
Nada disso.
Mas elas apareceram em momentos muito representativos para mim.
Através delas enxerguei um passado que me pertencia.
E, foi numa conversa, que fiquei sabendo sobre um grupo formado por jovens onde todos os sábados "Shabbats" se reuniam para rezar, relembrar suas origens e agradecer pelo que são e pelo que tem.
O grupo chama-se MJE.
Manhattan Jewish Experience.
Fundado pelo rabino Mark N. Wildes em 1998 é uma referência para jovens, que assim como eu, possuem pouca ou nenhuma experiência com o judaísmo.
Jovens interessados em aprender.
Conhecer uns aos outros, à sua comunidade, e a história do seu povo.
Hoje, olhando pra trás, vejo minha avó contando com certa nostalgia, sobre sua vinda da Polônia com a família pequena. 
Seus pais, um irmão e uma irmã.
Tanto sofrimento e um recomeço que ela soube fazer tão lindamente.
Agora sei que não estou mais sozinha em NY.
Nem em qualquer lugar do mundo.
Hoje minha identidade está mais completa e com alicerces mais firmes.
Carrego com orgulho a minha estrela no coração.
E divido com vocês, a alegria de estar aprendendo mais sobre a minha história e da minha família.
Pra finalizar, deixo dois recados:
1-Obrigada a pessoa que, com doçura me apresentou aos meus novos amigos.
2- Mãe, acho que você vai ter que esperar mais um pouquinho pra me receber no Brasil.
Pois antes, vou até lá...
Lá em Israel agradecer por tudo.
Que a estrela de David brilhe no coração de cada um de vocês.
Com todo meu amor
Syl



domingo, 17 de julho de 2011

A busca...


O que me encanta em NY não é o fato dessa ser a cidade onde as culturas se encontram e convivem pacificamente entre si.
Mas o fato dela escancarar as portas incitando você a assumir quem você realmente é.
Aceitar.
Enquanto os dias passam, os meses se alternam e o ano insiste em acelerar o passo, é fácil perceber as mudanças que ocorrem por aqui.
Por isso talvez, as estações sejam tão determinantes e tão respeitadas por estes lados. 
No meu caso...passei pela dor da borboleta, sabem?
Aqui, depois de duras penas, passei a aceitar e compreender que os meus defeitos, me engrandecem tanto quanto minhas qualidades.
Não preciso me esconder deles, nem escondê-los de ninguém.
Tenho que, assim como aos mais velhos, respeitá-los.
Seguindo o ditado conhecido: Já que não posso derrotar meus inimigos, me alio a eles.
Não que eu ache que minha impaciência, meu senso de urgência, minha dramática personalidade ou minha pouca tolerância, seja algo que deva me inflar de orgulho.
Muito pelo contrário, fico preocupada em parecer prepotente, sometimes.
Mas, sei que, ao mesmo tempo, eles são o tempero da minha personalidade.
Pois, na tentativa de me tornar alguém melhor, meus defeitos ajudam com que eu me enxergue verdadeiramente.
Hoje eu me respeito.
Juro.
Não forço a barra com o que não funciona comigo.
E mais, me presenteio quando concluo minhas tarefas onde sei que rompi barreiras, ultrapassei limites dosando minhas qualidades com defeitos.
Seja com um big Icee Coffee, uma sessão de cinema, ou um capítulo inteiro de Insensato Coração.
Quantas vezes não me pego pensando: - Isso, Syl. Vamos lá. Boa menina, boa, menina.
Sou minha mãe, minha vó, meu irmão, minha melhor e minha pior amiga aqui.
Outro dia me dei bronca no espelho.
Calma.
Em NY isso é aceitável.
Mas precisei dizer: Não deixe a bola parar por bobagem, Nada de manha, hein!
Isso, não.
É minha gente, tem 2 coisas que doem e custam caro:
CRESCER e CONHECER.
Quando a gente cresce, assume responsabilidades.
E quando a gente conhece, não existe a desculpa da ignorância.
Por isso, se busquem.
Seja numa fazenda, dentro de casa, numa nova faculdade ou na religião.
O auto-conhecimento é um dos processos mais delicados e dolorosos que existe.
Mas vale a pena.
E NY, chama a gente pra isso.
E agora, que me conheço melhor e banco meus defeitos, deixe-me correr em busca da minha liberdade.
Pois, como diz, Fabrício Carpinejar, escritor, poeta que tanto gosto e admiro:
"Liberdade na vida, pra mim, é ter um amor para se prender."
Mil beijinhos
Syl 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Momento sem gastar dinheiro, momento delícia!!!!

Sem querer gastar dinheiro.
Sem grandes planos para a night.
O melhor programa é não planejar nada.
Sentar e apreciar:


Deliciem-se!!!
Beijos
Syl

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Diquinhas 1

                                               Passeio até Roosevelt Island (olha o bondinho)
Apesar de nunca ter parado para fazer uma lista do que recomendo em NY, decidi dividir um pouquinho o que já fiz e gostei neste início de verão Nova Iorquino:
  • Passeio de ferryboat pela Estátua da Liberdade (Nome da embarcação: Staten Island Ferry. )
Prós
É de graça. 
Interessante
Basta pegar o metrô e saltar na estação Battery Park.


Contras
Não para na ilha para que vejamos de pertinho a Estátua.
É preciso estar disposto a encarar um gande número de pessoas.
Não existe nenhum tipo de profissional que lhe forneça maiores informações durante o passeio sobre a história da Estátua.

  • Picnic nas praças públicas (Indico Central Park e Madison Park)
Prós
É gratuito.
Divertido e saudável
Seguro
No verão o clima agradece.


Contras
Proibido exibir bebida alcólica
Você precisa levar todos os utensílios e material, desta forma, o lixo também é da sua responsabilidade.

  • Bondinho até Roosevelt Island (59th Street e 2nd Avenue )
Prós
Você paga com o ticket do metrô (2 passes. Ida e volta).
Passeio agradável vendo a parte East e o East River bem do alto
Bondinhos de meia em meia hora indo e vindo.
Ao chegar, a vista que de Manhattan é belíssima. 
Registro perfeito para fotos.


Contras
Não há o que fazer em Roosevelt Island
O passeio é rapidinho.

  • Assistir ao pôr do sol no Frying Pan (Pier 66. At 26th St. and the West Side )
Pós
Lugar descontraído
Cervejinha gelada.
Tudo dentro de uma embarcação para você degustar uma comidinha simples e leve .
Vale a pena ir acompanhado de amigos comprar um baldinho com cervejas e fofocar muito
É de graça.


Contras
Comida e bebida com precinho razoável.
Como a embarcação fica no rio, o balanço pode enjoar.
Nos finais de semana do verão, é preciso garantir uma mesa cedo
Mosquitinhos atacam quando começa a escurecer.
Para pegar o metrô de volta é preciso uma bela caminhada.


  • Cinemas (também conhecidos como Theaters)
Prós:
Os filmes são sempre lançamento
A pipoca é gigantesca
Existe cartão fidelidade que lhe dá descontos e regalias na hora da compra do ingresso.
Sem legenda, você pratica o inglês.


Contras
O cartão fidelidade é pago (12,00 dólares)
A pipoca e o refrigerante são caros.
No inverno tem bedbugs (percevejos. Vc corre o risco de, sem querer, levar unzinho pra casa e este se multiplicar que nem cupim.)


Fico por aqui, mas volto com mais dicas em breve, ok?
Beijinhos 
Syl





domingo, 3 de julho de 2011

Não percam a oportunidade de sentir essa paz, nunca..

A novidade da semana fica por conta do maravilhoso passeio que fiz pela área do MADISON SQUARE PARK.
Na minha opinião uma das praças mais gostosas de Ny.
Só perdendo para a deliciosa área do Central Park.
Lá encontrei restaurantes fantásticos, ressaltando, é claro, o EATALY.
Quem vier a Big Apple, não deixe de visitar este supermercado, restaurante, feira, tudo que você imaginar, genuinamente italiano.
Mas, voltando a praça:
O que quero comentar é sobre o novo monumento que a cidade ganhou.
Criado pela mente genial do escultor espanhol, Jaume Plensa, a obra fica localizada na Quinta Avenida.
Enquanto me dirigia ao local, pensei tratar-se de algo contemporâneo.
Formas diferentes.
Muitas cores.
Integrado e parte integrante da natureza local.
Mas, eis que...
Qual não foi o susto que tomei ao me deparar com uma das obras mais lindas que já vi.
Echo, é o nome.
Retrata a face e a delicada expressão de uma menina de nove anos de idade em estado de devaneio.
Oriental.
Olhos fechados.
Lábios perfeitos.
Quanto mais eu tentar escrever, menos conseguirei me expressar.
No momento exato em que a vi, uma paz absurda tomou conta do meu corpo.
Flutuei.
Minha vista embaçou.
Só consegui dizer:
"Meu Deus......"
Ela é clássica.
Expansiva.
Imponente.
Imensa.
Seu rosto, no formato oval, tem cerca de 44 metros de altura e fica exatamente, no centro do gramado.
Feita em mármore branco, ela ainda reflete os edifícios históricos de calcário que cercam o parque.
O semblante de paz da Eco me fez querer colo.
De tanta beleza.
Pureza.
Ternura e paz.
Imperdível.
Se vier Big Apple, guie-se pelo histórico edifício Flatiron, localizado no cruzamento da Quinta Avenida com a Broadway.
Muitos beijos e ahhhh, bons sonhos.Syl