quinta-feira, 31 de março de 2011

Ai que friiiiiooooo!!!!


Funciona da seguinte maneira:
Na hora do frio é um frio insuportável.
Na hora do calor é um calor perturbador.
Assim é Nova York no seu finalzinho de inverno.
A primavera chegou, mas restam alguns dias em que ainda presenciamos um "cadinho" de neve.
Porém, se tem uma coisa legal aqui é que o americano é prevenido.
Talvez seja cultural.
Mas eles tem o hábito de consultar sites sobre clima para entender a temperatura durante o dia, a semana, o mês.
Como tudo que varia muito na vida, tempo que muda muito também é insuportável.
Penso que em dias assim, deveriamos ter 4 mãos.
Isso.
Deveriamos nos transformar num tipo de seres humanus polvus.
Porque haja malabarismo para tirar e colocar casaco.
Tirar e colocar luvas.
Cachecol.
Puloveres.
Nos metrôs então, só me lembro da música de Durval Lélis do Asa de Águia:
"..Aqui tá quente, aqui tá frio, muito quente, muito frio..."
O que já perdi de coisas nessa cidade, não é brincadeira.
Pega o celular, cai dinheiro.
Puxa cartão, vem junto a luva.
Um sacoooo.
O sobe e desce de escadas é outra coisa alucinante.
Fôlego de atleta entre uma linha de metrô e outra.
Gente correndo pra lá e pra cá.
Minutos e segundos que fazem toda a diferença.
Gente se jogando por entre as portas dos metrôs para não perderem a viagem.
New York não pára e no inverno, então, é uma verdadeira confusão de tira-e-bota.
Quando começa a chover, piora.
Inicia a guerra de guarda-chuvas.
Cada um que proteja seu rostinho.
Porque a batalha pode ser violenta.
Até que surge um Coffe Shop, onde o calorzinho pede para que você desmonte todo o aparato e sinta-se no verão de Salvador.
Wow.
Uma gincana diária.
No fundo, não tem quem não esteja torcendo para que acabe logo esse restinho de inverno.
Aposentar toda essa indumentária vai ser o máximo.
Pesa muito vestir-se no frio.
Vestidos e camisas agradecerão serem tirados dos armários.
Senhor SOL, venha logo dar o ar da graça.
Mil beijos com fumacinha de frio saindo pela boca.
Syl

segunda-feira, 28 de março de 2011

Uma piscadinha de olho...


Durante toda a semana que passou, a pergunta que não quis calar foi:
"E aí, cadê PIJÊI?"
Pois, meu povo, é algo que eu também adoraria saber:
Por onde anda PIJÊI?
Mandou a mensagem bonitinha que comentei alguns posts atrás e...sumiu.
Não deixou nem rastro.
Impressionante.
Eu tenho uma teoria para esses sumiços masculinos.
Na minha opinião, homens que aparecem, encantam e somem, caem é num buraco negro.
Acompanhe comigo.
Neste tal buraco negro tem ar condicionado.
A cerveja é de graça
Passa num telão os maiores clássicos do futebol mundial.
E mulheres seminuas andam de mesa em mesa oferecendo beijinhos a vontade.
Esta é a única explicação para que os sujeitos apareçam como príncipes e sumam como sapo.
Tem coerência, não tem?
Bom, estou escrevendo tudo isso, tentando um gancho pra falar sobre os homens americanos.
Gente, eles são péssimos de paquera.
Terríveis.
Tirando o fato de que 90% se relacionam com as mulheres através de mensagens de texto, os 10% que sobram, não gostam nem de beijar em público.
Juro.
Os solteiros então, pra dar uma piscadinha e chegar perto, uma lástima total.
Neste aspecto, tiro o chapéu pro homem brasileiro.
O brasileiro tem Aproach.
Usa suas armas.
Na verdade não sei bem se é isso ou se eles são cara de pau, mesmo.
Mas pelo menos eles chegam nas mulheres.
Tentam.
Muitas vezes não falam nada com nada, concordo.
Mas quando engatam um bom papo é bom de se ver.
Já aqui.
Humpf.
Sente, cruze as pernas, olhe no relógio, retoque a maquiagem, conte carneirinhos e peça a conta que eles não vão nem notar que você se foi.
Estou falando sério.
O negócio aqui é brabo.
Eles olham, mas não chegam.
Por isso se estou no metô, no coffee shop, supermercado ou barzinho e algum "gatinho" me olha nos olhos e vem na minha direção...
Pode apostar que é brasileiro.
Ou está abaixo da linha do Equador.
Por isso, viva o sangue quente que corre nas veias dos latinos.
Porque eles têm pegada.
Isso eles têm.
Beijos mil e uma piscadinha de olho daquelas bem demorada,
Syl

sábado, 26 de março de 2011

Imperdível por inúmeras razões!!!


Fim de tarde.
Fim da aula.
Sexta-feira.
O que fazer em NY sem ser beber ou me acabar na pista?
Assistir a um bom espetáculo da Broadway, certo?
Certíssimo.
Um frio de rachar.
Um vento de cortar a pele, mas lá fui eu para 42nd com a seven avenue.
Tanto neón na minha frente que a dificuldade ainda era maior para escolher o que assistir.
De repente avisto WONDERLAND.
Meu coração pulou.
Um musical da Broadway sobre ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS?
Na mosca.
Garanti meu ingresso de estudante pronta para ficar 2 dias sem conseguir olhar pro lado por causa do pescoço dolorido que teria que aguentar.
Mas estava valendo.
Comprei.
Bom, o que passou entre o momento em que abriu a cortina e o momento em que a mesma se fechou foi algo completamente inenarrável.
Um show a parte.
Primeiro que a Alice não é mais criança.
Já tem uma filha e um casamento que anda mal das pernas.
Alice agora é uma mulher passando por uma tremenda crise existencial, desencantada com os homens e infeliz profissionalmente.
Quantas Alices a gente conhece, hein!
O mundo tá cheinho delas, não é não?.
Mas, voltando ao texto:
O musical faz uma releitura da história, abusando de um incrível elenco com diálogos antenadíssimos e coreografias interessantíssimas.
Nada clichê.
Inventividade momento a momento.
Espetáculo rico visual, lírica, melodicamente. 
O figurino e o cenário, sonho de qualquer um.
Saí extasiada, sem fôlego.
Doida pra que algum GATO PINTADO ou CHAPELEIRO MALUCO não me deixassem acordar nunca mais.
Recomendo a todos.
Muitos beijos
Syl

quarta-feira, 23 de março de 2011

Conversando com Coreanos


Vocês sabem.
Pelo menos quem acompanha o bloguito, sabe.
Eu vim para os Estados Unidos para estudar inglês.
Como todo ser humano normal que tem vontade de expandir seus conhecimentos, arrumei minha mala e vim.
Até aí tudo ótimo.
Mas, o que eu não esperava é que, além de cumprir essa missão, teria também que me desdobrar para entender uns seis tipos de inglês vindos de "Sei lá onde".
Uma mistureba de sotaques absurda.
Pronúncias que não há expertise que dê conta.
Não adianta nada.
Inteligência, sabedoria, jeitinho brasileiro, tudo isso junto ainda é pouco.
A pessoa fica num cansaço mental que não tem tamanho.
Por isso que chego em causa EXAUSTA.
Agora entendi e vou explicar melhor.
Seguinte:
Vou pra escola.
Assisto concentradíssima minha aulinha de inglês.
Tiro algumas dúvidas.
E tenho plena consciência de que minha ignorância deve-se apenas ao restrito vocabulário e regras gramaticais das quais não tenho conhecimento ainda.
Mas, enfim, sigo firme e forte.
Porém, ao sair da aula é que começa a confusão.
Confusão linguística, diga-se de passagem.
Vou colocar minhas roupas numa lavanderia chinesa e...
Não consigo entender lhufas do que a figura fala.
E ela, sob nenhuma hipótese, consegue falar meu sobrenome TOURINHO.
Um drama, só.
Junjanzi kin, eles entendem perfeitamente.
Mas, Tourinho, nem com chicotada.
Vou pegar um táxi.
Casa de uma amiga.
Não há santo que faça o motorista paquistanês entender onde quero ficar.
Ele se irrita e termina me deixando uma quadra antes do local exato.
Não me arrisco a discutir.
Sei lá se ele está envolto em bombas e pode explodir ao meu lado...
Tudo é possível, amores.
E, aqui entre nós, meu inglês básico e informal, é bom, viu?
No final, chego em casa e ligo pra restaurante tailandês para pedir comida.
Chove muito na cidade e não dá pra ir a pé até lá.
Pois então, não há jeito de conseguir entender o que a vietnamimita pergunta.
E pra piorar, nem ela entende nada sobre meu pedido.
Resultado, fico sem noção do que eles trarão pra eu comer.
É rezar pra Deus pra não vir besouro frito.
No fundo o que tenho que entender é que aqui somos alunos e professores.
De alguma forma, temos que tentar ajudar e ter paciência com os ruídos na comunicação.
Não é fácil, mas é desafiador.
Porque o óbvio está na nossa frente:
Nova York não é dos Esatdos Unidos.
Nova York é do mundo.
Kisses for you, and i hope you understand me.
Love
Syl

domingo, 20 de março de 2011

Eureka! Descobri o motivo..


Parem tudo.
Ruflem os tambores.
Acreditem se quiserem ou se puderem.
Descobri a pólvora em Nova York.
Agora sei porque todos aqui são aficcionados por mensagens e emails nos celulares...
Pois é desta forma, que as pessoas se conhecem e se relacionam aqui.
Juro.
Tudo virtual.
Pois ninguém tem muitas referências sobre os outros aqui.
No fundo todos são retirantes do asfalto.
Todos também correm contra o tempo que, com certeza, em NY passa mais rápido.
Sendo assim, como encontrar alguém pra se relacionar?
Pra conversar sem perder tempo?
Não tem como num almoço trocar ideias, ninguém olha pra ninguém.
Numa balada, então, o som nas alturas, não permite.
Então, eis que surge o MATCH.COM
O site que é febre nos EUA.
Você não precisa falar quem é você.
Apenas dizer o que pensa e o que deseja.
Da mesma forma, os outros também fazem isso.
Então as informações se cruzam e de repente, o site começa a te encaminhar sugestões de pessoas que podem combinar com você.
Seja pra ser amigo ou pra desenvolver algo a mais.
Não adianta mentir, porque depois das informações colocadas inicia-se a fase da caça ao real.
Primeiro uma troca de emails com a pessoa.
Depois a imagem dela via internet.
Skype e afins.
Então chega a hora da troca de telefones.
Mensagens de texto e depois voz no ouvido.
Eis que a pessoa decide se quer ou não ver o outro pessoalmente.
Pode ser num encontro de grupos.
Num STARBUCKS da vida.
Ou numa livraria legal.
Quando chega a hora do face to face, não tem pra onde correr.
E assim começam as relações.
Aqui é assim.
Essa coisa de um amigo apresentar a outro, pra eles, demora muito.
Complexo demais.
Eu fico pensando, isso é real?
Pode dar certo?
É saudável?
Não temos como discutir que a paquerar a moda antiga é deliciosa, mas quem disse que esse não é também um tipo de paquera do novo milênio.
Sei não, viu?
Daqui a pouco as pessoas estarão encontrando seus parceiros via ondas magnéticas para depois se teletransportarem.
Estou viajando na maionese?
Não, estou, não.
Estou nos EUA.
Vale pensar onde tudo isso vai parar.
Fico por aqui.
Beijos internéticos em todos
Syl

Dica de filme: MENSAGEM PARA VOCÊ.

sábado, 19 de março de 2011

Peraê que eu estou nervosa!!!


Gente do céu, por onde começo?
Pela viagem Los Angeles/ New York?
Pela nova moradia?
Pelo reencontro com a cidade?
Pela LUA que nos brindou como uma pintura no céu?
Ou pelas minhas divagações sobre o pessoal da Tailândia?
É muita coisa para processar nessa cabecinha que nunca descansa.
Mas vamos lá, começar é preciso:
Os pubs nova yorkinos são uma atração a parte.
Ontem mesmo visitei um.
O que me espantou na verdade foi a quantidade de gente bebendo cerveja LIGHT.
Diminuir a culpa da barriguinha ou segurar a onda pra não ficar bêbado (a) rápido demais?
Não encontrei resposta.
Eis que encosta em mim, uma coisinha linda.
Um príncipe.
Rostinho de bebê que me encantou pela personalidade.
Descendente de italiano, o lindinho se chamava PJ.
Agora pensem que coisa mais encantadora ele respondendo o nome dele:
Pi Jêi.
Paul Joseph.
Nome duplo.
Minha sina.
Conversamos a noite toda.
Eu crente que estava arrebentando no inglês e ele crente que tinha me conquistado.
Não deu em nada.
Pi Jêi ficou bêbado de tanta cerveja light e eu voltei pra casa chorando de rir.
Então chega o dia de hoje.
Não fiz nada.
Dormi, acordei, dormi, acordei e por fim dormi e acordei de novo.
A barriga suplicando por uma comidinha quente, vesti uma roupa e segui para um restaurante THAI.
O tipo de comida boa, que não é cara e a atmosfera dos lugares sempre é muito agradável.
Você encontra todo tipo de gente.
Principalmente, gente que fala baixo e que deseja alimentação saudável
Comi na tranquilidade de Deus.
Paguei minha conta.
E feliz, voltava pra casa, quando eis que surge.
Pi Jêi.
Estava com a turma e andava rumo a uma festa.
Ele me olhou feliz e trocamos algumas palavras.
Como não sou boba, nem nada, mostrei a lua linda pra ele.
Foi pá pum.
Bastou eu chegar no apê, pro sonoro bip do meu telefone avisar:
Recadinho de Pi Jêi.
Ui ui ui.
Missão cumprida.
Fui dormir sonhando.
Como toda mulher quando recebe um torpedo.
Mil beijos pra vocês
Syl
Um presentinho pra vcs.
Assistam.

terça-feira, 15 de março de 2011

O que esperar de uma amizade?




Nossa!
Para falar sobre este assunto tem que ter sangue quente correndo nas veias.
O sangue mais vermelho possível.
O assunto por si só, mareia os olhos d'água.
Quantos não foram os momentos em que amigos se tornaram fundamentais e determinantes em minha vida?
Uma queda.
Uma bebedeira.
Um desabafo.
Um segredo secretíssimo.
Caramba.
Falar sobre amizade faz o coração disparar muito.
Amizade VERDADEIRA, ok?
O que espero dos meus amigos?
Nada.
Absolutamente, nada.
Juro, nada.
Pra estar ao meu lado, só preciso que:
Saibam ouvir.
Não julguem.
É como um pacto.
Te aceito, não pelo que você acha que é, mas pelos seus defeitos.
Numa amizade verdadeira, não cabe ciúmes.
Inveja.
Cobranças.
Penso que, os meus, ocupam uma grande estante.
Como vários porta retratos.
Alguns mais pra frente.
Outros mais pro lado.
Uns empoeirados.
E outros brilhando escancaradamente.
Assim é a minha turma.
Tribos diferentes.
Valores iguais.
Uns se fazem presente em determinados momentos e outros aparecem de quando em vez.
Mas todos desejam estar por perto.
Essa é a essência de uma amizade.
Ter amigos é ganhar na loteria.
E saber que não estamos sós.
Que eles existem e entendem nossa linguagem.
Beijos infinitos aos que se identificaram.
Syl

Dica de filme: LADO A LADO

segunda-feira, 14 de março de 2011

Como falo "aí" em inglês?


"Minha língua, minha pátria" como canta Caetano.
Pura verdade.
Expressar o que a gente sente em outro idioma não é fácil.
Muitas vezes nosso coração nem dispara quando queremos dizer o que estamos sentindo.
As palavras não nos tocam tanto.
Porque, dizer AMOR, FOME, MEDO, ALEGRIA e SAUDADE, em inglês, putz, nunca vai ser a mesma  coisa que dizer AMOR, FOME, MEDO, ALEGRIA E SAUDADE em português.
Nunca!
No fundo, apesar da ligeira superficialidade, estou achando interessantíssimo.
Fico mais centrada nas minhas conversas.
Não viajo tanto.
Não me envolvo tanto.
Não me entrego tanto.
Fico na sonoridade das frases feitas.
Somos latinos e os latinos são dramáticos.
São, sim.
Somos, sim.
Tudo sentimos demais.
Amamos demais.
Sofremos demais.
Queremos demais.
E quando a gente não domina outro idioma, ficamos mais reflexivos.
Observadores.
Aprendemos melhor.
Ontem mesmo, quis saber como posso falar a palavra AÍ em inglês.
Não teve jeito.
Eles falam o Aqui e o Lá, mas o AÍ, não existe.
Como assim?
Não existe, gente.
Eles não complicam.
No fundo sinto que as palavras do meu vocabulário viram objetos.
Nenhuma crítica.
Apenas exalto que nosso idioma é nossa riqueza.
Então, mantenho minha portuguesa individualidade no inglês que não emociona quando ainda não passa pelo coração.
Ei, eu disse AINDA.
Estou me fazendo entender?
Espero que sim.
Porque explicar tudo isso em inglês não ia ser a SYL emotiva que vocês conhecem.
Mil beijos com saudades, alegria e amor pra todos AÍ.
Syl

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sair bem na foto é tão chatinho.


Surpresa.
Decidi voltar a malhar.
Tô fazendo aula de pilates aqui na Califórnia.
Correndo atrás do tempo perdido que não perdoa nossos corpitchos.
Malhando perna, glúteos, bíceps, tríceps, quadríceps e todos os íceps possíveis.
Partes do corpo que doem e que eu nem sabia que existiam.
Mas, confesso, dor boa.
Dor de movimento.
Dor de saudades do ballet.
Final da aula quis registrar o grande momento.
"Please, could you take one picture of us?"
A moça prontamente tirou a foto.
Fui correndo ver como tinha ficado.
Vixe.
Uma celulitezinha no braço, a barriga que não murchei e os cabelos embolados.
Drogaaaa.
Pedi encarecidamente que tirasse outra.
Foi então que me veio um pensamento.
A gente tem sempre que sair bem na foto?
Será que o momento não é mais importante do que a barriga murcha e o sorriso largo?
E qual a graça de ver todas as fotos com a mesma carinha de contente?
Acompanhando as fotos das amigas no carnaval, não tem nenhuma em que elas estejam pulando, suando ou gritando.
Tudo pose.
Todas as fotos iguais.
Batons retocados, cabelos penteados e camisetinhas no lugar.
Será que quando olharmos nossas fotos não vamos sentir falta da espontaneidade?
Ser pega no flagra fazendo uma careta é o máximo.
Olhando pro lado.
A blusa suada.
A boca aberta.
São cliques muito mais interessantes.
E isso é que fica na memória.
O inesperado.
O momento engraçado.
Quero CLIQUES vindo do nada.
Não sair bem na foto faz parte e é bom pra carambaaaaa.
Né, não?
Então deixo pra vocês um beijo sem maquiagem, sem cabelo escovado e com muita gargalhada registrada.
Fico por aqui
Syl

terça-feira, 8 de março de 2011

E foi dada a largada. Viva 2011!!!


5, 4, 3, 2, 1...FELIZ 2011.
Agora, sim.
O novo ano se inicia.
Forte, iluminado, pronto pra ser abraçado.
Agarrado com unhas e dentes como um amor que não é só de verão.
Que tal colocar em prática tudo que planejou?
Novos objetivos, metas, promessas...
Sem desculpas, sem poréns, sem entretantos.
Chegou a hora de agir.
Vamos curar as ressacas, o tempo de folga, os momentos de bagunça.
Escreva no seu caderno tudo que deseja para este ano...e vá atrás.
Ligue o motor, engate a primeira e siga adiante.
Por hora, acabou o tal do TIRA O PÉ DO CHÃO.
A regra agora é coloque o pé no chão.
Dias serão mais curtos.
Noites serão pra planejar.
Mas tudo fica uma delícia se adicionamos empenho.
Vamos nos levar a sério mas não tão a sério a ponto de perder o humor.
As lentilhas, sete ondas, punhado de uvas e o champagne já compactuaram para que você aconteça.
Não tem mais desculpas.
Levante, lave o rosto, escove os dentes, se olhe no espelho.
Reconheça-se e....comece.
Muitos beijos e bom ano para todos.
Syl

Dica de filme: "TOY STORY 3"

sexta-feira, 4 de março de 2011

Filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los como sabê-lo?


Estou tranquila e feliz na pacata cidade de Palmdale, como contei no post anterior.
Longe do carnaval e de toda folia que o Brasil vive nessa época.
Estar distante não é fácil.
E nunca imaginei que fosse.
Afinal, bagunça e farra é comigo mesma.
Ou será que era?
Bem, aqui tenho acompanhado a exaustiva rotina da minha amiga com os três encantos que são seus filhos.
Mas vendo de fora é uma batalha diária pra ela.
Se é, viu?
Acordar os 3, preparar o café da manhã, arrumar o lanche, aprontar pra escola e partir cedo rumo a rotina cotidiana.
Um não quer a usar calça jeans.
Outra resiste a levantar da cama.
E pra escovarem os dentes é uma luta constante.
Mas ela segue.
Guerreira.
Firme.
Na volta da escola, segunda parte da batalha.
Preparar o almoço e convencer todos que o prato tem que ir pra pia.
Ufa!
Agora, restam as duas últimas fases.
Tomar banho e convencer os pimpolhos a irem pra cama.
No mais, é torcer para que o sono chegue logo e que durmam tranquilos.
Fim do dia.
Fim?
E ela, gente?
Ainda restam suas próprias tarefas.
Mesmo porque ela é jovem e tem a vida inteira pela frente.
Mas antes, ligar a máquina de lavar roupas.
A máquina de lavar pratos.
E se preparar para conversar com amigos via internet.
Sugiro: Liga o som e dança um pouco.
E ela prontamente sorri e aumenta o volume.
Então, como não admirar uma mãe?
Ai, gente.
E pensar que brigo tanto com minha.
Vixe que dor na consciência.
Mas vamos seguindo com a vida de minha amiga pois, a minha resolvo lendo esse texto depois.
Ele serve muito pra mim.
Estou aqui encantada e torcendo para que as crianças cresçam saudáveis em todos os sentidos.
Porque daqui a pouco chega a adolescência.
Aí, sim.
Vem a grande luta.
Desta forma, deixo aqui meus parabéns a todas as mães que dedicam suas vidas na criação dos seus filhos neste mundo louco de hoje em dia.
Afinal de contas, um abraço forte da própria cria, vale por todo esforço.
Um beijo grande cheio de admiração.
Syl

Dica de filme: O ÓLEO DE LORENZO.

quarta-feira, 2 de março de 2011

5260 passos só para tomar meu café gelado.


Palmdale é uma cidade da Califórnia.
Encantadora.
De uma calma que enlouqueceria qualquer pessoa muito ativa.
Sim, sim, eu sou uma pessoa muito ativa.
Mas neste momento era tudo que eu precisava.
Uma cidadezinha do tamanho de Palmdale.
Cheguei aqui depois de horas de vôo e conexões confusas.
Val, minha grande e fiel amiga, me aguardava com um largo e afável sorriso no rosto.
"Quero novidades, novidades"
Era isso que me pedia.
Então abri a mala e saquei 2 Dvds:
O show ao vivo de Ivete Sangalo no Madison Square Garden e o filme Tropa de Elite2.
"Eis aqui duas boas novidades pra você" disse.
A casa grande, acolhedora me aguardava como nos filmes publicitários de margarina.
Quartos amplos.
Muitos banheiros.
Sala integrada com uma bela e charmosa cozinha.
Chega me tremi de alegria.
Tudo que eu mais desejava: Acolhimento.
Tive uma noite dos deuses.
Sono tranquilo.
Cobertas macias e um clima friozinho que o aquecedor rapidamente tratava de espantar.
No dia seguinte, o sinal apitou:
Ice Coffee, Ice coffee, Ice coffee.
Ai, meu Deus.
Onde fica a Starbucks mais próxima?
Nada perto como em em Nova York, Rio ou Salvador.
Sem problemas.
Não titubeei.
Me agasalhei, fiz um pequeno alongamento pra encarar o trajeto e fui.
Ninguém na rua.
Nenhuma alma viva caminhando.
Just me.
Pra enganar o frio e a distância decidi fazer o percurso contando em alto e bom tom todos os meus passos.
Garota loucaaaaaa.
1, 2, 3, 4, 50, 200, 800, 2630.
Isso mesmo.
Dois mil seiscentos e trinta passos até a cafeteria mais próxima.
Foi então que, numa alegria semelhante a de uma criança que quer iogurte, comprei minha bebida preferida.
Descansei um pouco e mais dois mil seiscentos e trinta passos precisei dar para voltar.
Com luvas e um chapeuzinho me aquecendo, voltei feliz para a casa acolhedora.
E assim foi meu dia.
Recheado de tempo pra pensar em tudo.
Agora vou preparar meu almoço.
Desejo a você muita saúde e disposição pra caminhar o quanto for preciso para tomar o seu café gelado.
Esteja você onde estiver.
Muitos beijos carinhosos
Syl
Dica de filme: SEMPRE AO SEU LADO