quarta-feira, 23 de março de 2011

Conversando com Coreanos


Vocês sabem.
Pelo menos quem acompanha o bloguito, sabe.
Eu vim para os Estados Unidos para estudar inglês.
Como todo ser humano normal que tem vontade de expandir seus conhecimentos, arrumei minha mala e vim.
Até aí tudo ótimo.
Mas, o que eu não esperava é que, além de cumprir essa missão, teria também que me desdobrar para entender uns seis tipos de inglês vindos de "Sei lá onde".
Uma mistureba de sotaques absurda.
Pronúncias que não há expertise que dê conta.
Não adianta nada.
Inteligência, sabedoria, jeitinho brasileiro, tudo isso junto ainda é pouco.
A pessoa fica num cansaço mental que não tem tamanho.
Por isso que chego em causa EXAUSTA.
Agora entendi e vou explicar melhor.
Seguinte:
Vou pra escola.
Assisto concentradíssima minha aulinha de inglês.
Tiro algumas dúvidas.
E tenho plena consciência de que minha ignorância deve-se apenas ao restrito vocabulário e regras gramaticais das quais não tenho conhecimento ainda.
Mas, enfim, sigo firme e forte.
Porém, ao sair da aula é que começa a confusão.
Confusão linguística, diga-se de passagem.
Vou colocar minhas roupas numa lavanderia chinesa e...
Não consigo entender lhufas do que a figura fala.
E ela, sob nenhuma hipótese, consegue falar meu sobrenome TOURINHO.
Um drama, só.
Junjanzi kin, eles entendem perfeitamente.
Mas, Tourinho, nem com chicotada.
Vou pegar um táxi.
Casa de uma amiga.
Não há santo que faça o motorista paquistanês entender onde quero ficar.
Ele se irrita e termina me deixando uma quadra antes do local exato.
Não me arrisco a discutir.
Sei lá se ele está envolto em bombas e pode explodir ao meu lado...
Tudo é possível, amores.
E, aqui entre nós, meu inglês básico e informal, é bom, viu?
No final, chego em casa e ligo pra restaurante tailandês para pedir comida.
Chove muito na cidade e não dá pra ir a pé até lá.
Pois então, não há jeito de conseguir entender o que a vietnamimita pergunta.
E pra piorar, nem ela entende nada sobre meu pedido.
Resultado, fico sem noção do que eles trarão pra eu comer.
É rezar pra Deus pra não vir besouro frito.
No fundo o que tenho que entender é que aqui somos alunos e professores.
De alguma forma, temos que tentar ajudar e ter paciência com os ruídos na comunicação.
Não é fácil, mas é desafiador.
Porque o óbvio está na nossa frente:
Nova York não é dos Esatdos Unidos.
Nova York é do mundo.
Kisses for you, and i hope you understand me.
Love
Syl

3 comentários:

  1. Syl os indianos são os mais difíceis pra mim!
    Não entendo NADA!
    Boa sorte pra vc! bjs bjs
    Carla Maria

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  2. Pode deixar que aqui a gente te entende e adora o que você diz.
    Beijooossss

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  3. Se precisar de psicanalista
    muda pra Paris!

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