terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vou de táxi, cê sabe....


Tem coisas que a gente houve ao longo da vida, mas se não prestarmos atenção passa que nem nos damos conta.
Quando paramos pra perceber, já é tarde demais pra correr atrás, tentar consertar ou mudar no meio.
Sei que não dá pra levar todos os conselhos ao pé da letra.
Senão a gente não aprende com nossos erros.
Mas quanto mais estivermos atentos aos sinais que o universo nos manda, mais o suco do limão a gente consegue espremer.
Vir pra NY foi uma prova de coragem e superação.
Ninguém me incentivou, me disse pra vir, me falou que era a oportunidade...
Nada.
Combinei com Teca, uma grande amiga, com uma certa antecedência e viemos.
Mas foi na "cara dura" mesmo, que conhecemos NY.
No susto.
No empurrão.
Por isso, quando me encontrei numa situação mais tranquila, prometi que escreveria algumas histórias pelas quais passei e junto a isso daria algumas dicas sobre a cidade.
Porque conselho e canja de galinha e vitamina C, não fazem mal a ninguém, né não?
Por exemplo, sempre pegue cartão de referência de todos os lugares onde for.
Mesmo que tenha detestado o lugar, pegue
Anote atrás, detestei e escreva o motivo.
Com o tempo, fica mais fácil saber quais os lugares legais pra voltar.
E os lugares para fugir.
Não só bares, boates e restaurantes.
Serve para lojas, supermercados e lanchonetes.
As vezes, encontrar o suco de uma fruta que você adora, pode não ser nada fácil.
Outra, movimentar-se em NY não tem mistério
Mas é preciso pegar a manha.
Parar e raciocinar.
Matemática e lógica pura.
Os Nova Yorkinos são práticos.
Entenda que os bairros são as AVENUES.
As ruas são as STREETS.
Então toda anenue, cruza com uma street que tem vários edifícios enumerados.
Tem mistério?
Três números: 35th street with 5av, n258.
Caso precise parar um táxi, passe para ele esses três números e ele vai sem falar com você até o endereço.
Aliás, os taxistas aqui são um caso a parte.
Nunca são americanos.
Não são simpáticos.
Detestam conversar.
Não conhecem a cidade.
Decidem se param pra te pegar a depender da boa vontade deles.
Pedem gorjeta na "cara de pau" e reclamam alto se você não der.
Não gostam quando você diz que vai pagar a corrida no cartão.
Quando você diz o endereço e ele segue para o local, geralmente ligam para casa deles e ficam falando horas.
(Não me pergunte que plano de celular eles têm porque não entendo como passam tanto tempo no celular.)
E última ressalva:
Os táxis só estão livres quando a plaquinha escrita táxi em cima do carro está ACESA.
Se estiver desligada, estão com passageiro ou indo buscar alguém. Nem adianta gritar, chorar ou xingar.
Eles são capazes de passar por cima do seu lindo pezinho, sem piedade se você não sair do meio da rua e parar de acenar.
Certa vez, dei a sorte de pegar um táxi onde o motorista era nota 10.
Armando, o nome dele.
Falava inglês, português e francês.
Anotei seu celular e tenho até hoje.
Aliás, caso precisem, mandem mensagens que repasso o contato para vocês, ok?
No mis, façam que nem Angélica, se não forem de metrô, vão de táxi........
Combinado?
Acredite, com algumas dessas dicas você pode economizar minutos preciosos e muita paciência.
Beijos
Syl 

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